sábado, 31 de outubro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um leão criado em Chelsea

História do felino Christian contada pelo dono, John Rendall.
Em 1969, dois australianos a viver em Londres compraram um leão bebé. A história tornou-se tão famosa que chegou ao YouTube.

(Jornal Metro 27 de Outubro de 2009)

“Parece mentira e eu próprio lamento imenso, mas já passaram 40 anos”, diz-nos do outro lado da linha John Rendall, um australiano que, em 1969, comprou, com o seu amigo Anthony Burke, um pequeno leão nos armazéns Harrod’s, em Londres. “Foi como ir hoje ao El Corte Inglés e ver lá um elefante à venda! Sentimo-nos como um peluche com vida”, descreve ao metro Rendall, que levou o pequeno leão Christian para a loja onde trabalhava em King’s Road, “num período de grandes tentações de grande criatividade.
Era o sítio mais espectacular do Mundo para se estar.”

Mascote: Rendall esteve em Lisboa para falar do livro “Um leão chamado Christian”. Possivelmente já terá visto no YouTube o vídeo do leão que esteve afastado dos donos um ano e, quando os reencontrou, saltou-lhes para o colo. Há 40 anos, não era estranho ver um leão a passear-se em Chelsea. “Os vizinhos gostavam muito dele. As crianças podiam ir brincar
com ele para a loja e tudo e tornou-se como uma espécie de mascote”, lembra John
Rendall. “As pessoas hoje iriam achar algo inaceitável.” O dono do pequeno leão orgulha- se de nunca ter tido um único acidente no ano que passou com Christian em Londres. “Nunca atacou ninguém porque nós tínhamos muito cuidado. Mas havia pessoas que queriam que o emprestássemos. Quando ele tinha 15 quilos, as pessoas não tinham medo. Quando passou a ter 80, deixaram de entrar na loja...”, lembra.

Partida e reencontro: Foi nessa altura que John e Anthony perceberam “que Christian precisava de mais espaço”. Houve a oportunidade de enviar o pequeno Christian para o Quénia, para um centro de recuperação de leões. Os donos só o viram um ano depois. “Não estávamos
em perigo. E se repararem, ele não vem ter connosco em modo de ataque. Começou a correr só quando o chamámos. Foi um momento extraordinário!”





quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os olhos dos tigres

(Por Manuel António Pina. In “Jornal de Notícias”, 21 de Outubro de 2009)

Quando era criança e me levavam ao circo, o que mais me afligia eram os olhos dos tigres. Os olhos assustados e resignados dos macacos, os olhos sem vida de leões e elefantes, os dos cavalos aos círculos na pista, rasos e desorbitados como os dos cavalos dos carrosséis, os das esquálidas pequenas trapezistas, metidas em surrados fatos de lantejoulas e fixando vaziamente um ponto abstracto acima das nossas cabeças enquanto agradeciam, hirtas, os aplausos, entristeciam-me.Mas nos dos tigres havia impotência e orgulho ferido, como se estivessem enclausurados dentro de si e não coubessem dentro de si. Sentia que nos desprezavam e que desprezavam a parte de si que, às ordens do domador, subia e descia ridículos escadotes ou saltava mecanicamente através de arcos em chamas. E culpava-me por assistir ao penoso espectáculo da sua humilhação, imaginando que deviam (com razão) odiar-nos. A lei que finalmente aponta para o fim do abuso de animais nos circos acaba com um espectáculo tão humilhante para os animais quanto para quem (como acontece igualmente nas touradas) se compraz com a sua humilhação.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Os animais têm direitos?

A proibição da compra e reprodução de espécies selvagens por parte dos donos dos circos colocou o assunto de novo no centro do debate público

(Por Fátima Mariano. In “Jornal de Notícias”, 18 de Outubro de 2009)

Albert Schweitzer (1875-1965), médico e filósofo alsaciano, percursor da bioética e Prémio Nobel da Paz 1952, foi muitas vezes alvo de troça por parte dos seus contemporâneos por ter o cuidado de não pisar insectos e evitar matar os micróbios que observava através do microscópio. Schweitzer defendia que "tudo o que é vivo tem o direito de viver" e que "nenhum sofrimento pode ser imposto sobre coisas vivas para satisfazer o desejo dos homens". Muitos, contudo, consideravam exagerada esta visão da "coisa viva". Não pelo facto de o filósofo defender intransigentemente a vida, mas por valorar de igual modo formas de vida aparentemente tão díspares como a do Homem e a do insecto, a do cão e a do micróbio.
Em "O Cão do Filósofo", o alemão Raimond Gaita conta-nos como gastou mais de dois mil dólares em despesas veterinárias depois de Gypsy, a cadela da família, ter sido atropelada e do quanto ele e a mulher tiveram de trabalhar ainda mais para poder suportar essas despesas. E questiona-se: "Para pagar despesas médicas das crianças, venderia tudo e trabalharia até à morte se fosse necessário. Mas por um cão?" E continua: "É verdade que, se tivéssemos vendido camisas para cuidar de um peixe-dourado, alguém poderia dizer: "Por um gato ou por um cão, compreenderia. Agora por um peixe?".
Esta semana, na sequência da publicação da Portaria nº 1226/2009 - que proíbe aos proprietários de circos a compra e reprodução de animais selvagens e exóticos -, voltaram a estar no centro do debate público conceitos como bem-estar e saúde animal, direitos dos animais e a relação homem/animal. Mas o que se entende por "bem-estar animal"? Têm os animais direito... a direitos? Que animais? Mas não somos todos, humanos incluídos, animais? Em termos biológicos, parece não restarem dúvidas de que todos descendemos de um mesmo antepassado. Ou, como refere o biólogo José Feijó, investigador principal do Instituto Gulbenkian de Ciência, "aquilo que nos constitui não é basicamente diferente de uma bactéria, de um fungo ou de um animal". Há 150 anos, Charles Darwin e a sua teoria evolucionista vieram afirmar isso mesmo, colocando em causa o criacionismo religioso, de raiz judaico-cristã, segundo a qual todas as espécies foram criadas por Deus. O desenvolvimento da ciência, nomeadamente da genética com os seus estudos do ADN, faculta-nos cada vez mais provas desse antepassado comum. Se assim é, por que razão nos consideramos animais à parte, superiores? "No caso dos humanos, houve uma expansão de uma zona específica do cérebro que nos deu um tratamento diferente das emoções e mecanismos abstractos, como a liguagem e a cultura, mas isso não nos coloca numa posição à parte", explica José Feijó.Vítor Almada, responsável científico da Unidade de Investigação em Eco-Etologia do ISPA (Instituto Superior de Psicologia Aplicada), sublinha que "a nossa espécie é um animal entre muitos". E recorda que há também outras espécies animais, nomeadamente os mamíferos, que "também sonham e que também pensam". "A diferença coloca-se no tipo de pensamento. Enquanto nós, humanos, devido ao termos uma linguagem apoiada em termos abastractos, podemos pensar de forma reflexiva, ou seja, jogar com o mundo interior/exterior e com os pensamentos/memórias, nos outros animais existe apenas o pensamento prático, que o Homem também tem", diz.
Resta-nos ainda perguntar: os animais também sentem? Também têm sentimentos? No século XIX, nas aulas de anatomia, era comum abrirem-se os animais vivos, sem anestesia, por se considerar que estes não passavam de simples máquinas, ou seja, que os animais não tinham capacidade para sentir dor. Mas já o filósofo britânico Jeremy Bentham (século XVIII) defendia que a questão não é "eles [os animais] pensam? ou eles [os animais] falam? A questão é: eles sofrem?""Dor, medo, satisfação, são situações pelas quais os animais também passam", garante Vítor Almada. "O problema foi que, até há cerca de meio século atrás, os cientistas receavam estar a projectar nos animais sentimentos humanos". Uma vez mais, também aqui a ciência, através da observação dos sinais exteriores dos animais, nos permite afirmar que estes são igualmente dotados da capacidade de sofrer, de sentir, de criar expectativas. "Quanto maiores são as capacidades cognitivas do animal, maior é a sua capacidade de sofrer", diz Vítor Almada.
Isto não explica, no entanto, por que motivo mantemos relações tão diferentes com um cão ou com uma minhoca, ou com um cavalo ou com um peixe. "Quanto mais variada é a capacidade de expressão de um animal, mais este se encaixa nos nossos padrões", refere professor agregado do ISPA. "Um cão tem um tipo de sociabilidade parecida com a nossa e, por isso, é mais fácil termos uma relação estreita com ele". Ainda de acordo com este investigador, intituivamente, temos a ideia de que há animais mais importantes do ponto de vista moral do que outros. ""Não é por acaso que já se realizaram diversas manifestações contra as touradas e a caça, mas nunca vi um protesto contra a pesca desportiva, por exemplo. E os peixes também sofrem", afirma. Esta diferenciação leva-nos, por vezes, a cair no exagero. Como o de tratarmos algumas espécies animais como se de seres humanos se tratassem (há quem compare o especismo, a discriminação baseada na espécie, ao racismo). Hoje em dia, há hotéis de luxo, companhias aéreas, lojas de roupa e peças de joalharia, restaurantes e festas de aniversário exclusivas para cães e gatos."Esses são fenómenos assustadores, de total irracionalidade", lamenta Vítor Almada. "O cão ou o gato não têm noção de que fazem anos. O que as pessoas fazem, nestes casos, é projectarem nos animais a falta de amigos, de afecto, a solidão em que vivem. Isso a mim choca-me. Não pode haver uma sociedade justa com a subversão das relações entre homens, quanto mais para os animais".

Do ponto de vista jurídico, o assunto é igualmente problemático complexo. Para sustentar os seus pontos de vista, muitas organizações ligadas à defesa dos animais invocam a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, aprovada pela Unesco, em 1978. Mas, como explica André Pereira, professor assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, "não se trata de uma convenção, não é um direito vinculativo - como, por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos do Homem -, que se possa exercer directamente nos tribunais. Por ter sido elaborada sob a égide da Unesco tem alguma força jurídica, mas não tem força perante a comunidade internacional". A ciência dos direitos dos animais terá nascido como consequência do surgimento de grupos de defesa desses mesmos direitos, embora seja difícil situar no tempo a origem desse movimento. Anabela Pinto, investigadora na Universidade de Cambridge na área do comportamento e bem-estar animal, aponta como uma das primeiras leis elaboradas para a defesa dos direitos dos animais aquela que foi aprovada no Reino Unido em 1822, relativa ao tratamento do gado doente, depois de vários protestos dos londrinos indignados com a forma como o gado era transportado pela cidade. Em termos de protecção jurídica do animal, o mundo caminha em diversos sentidos. André Pereira refere que a doutrina tradicional, de raíz romana, como é a portuguesa, faz a distinção entre sujeitos (pessoas) e coisas (animais). O que significa, em termos simplistas, que quem matar um animal indemniza o proprietário deste porque causou um dano no seu património. Ou, em casos de dívidas, um animal considerado valioso, poderá ser penhorado tal como uma casa.Há países, contudo, onde a protecção jurídica dos animais está mais avançada, como são o caso da Alemanha, Brasil e Suíça, em que os direitos dos animais estão consagrados na própria Constituição. Neste último, por exemplo, os animais não são considerados bens penhoráveis e numa situação de divórcio, são levados ao psicólogo, que decide com qual dos cônjuges o animal deve ficar.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Porque amamos os nossos animais?

Porque amamos os nossos animais?

Penso que nós amamos os nossos animais porque só seres tão próximos de nós como eles parecem ver a bondade que se esconde em todo o ser humano.

Qualquer pessoa tem o seu lado bom, quer seja a nossa vizinha mal educada e que não diz bom-dia a ninguém, mas que a gente sabe que trata o seu próprio cão a pão-de-ló; ou um homem capaz de roubar outro homem, mas incapaz de maltratar o seu gato.


Um animal tem a capacidade de amar o que somos, amar a nossa alma.
Podes ser um anão, um deficiente, um campeão de Fórmula 1, o que for.



Alguém disse um dia "Ninguém se pode queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão" e é verdade. Se tivermos um animal, podemos estar certos: ele amar-te-á sempre.

Muitos dizem: eles gostam de ti porque lhes dás comida e tratas dele mas será que é só isso? Tenho a certeza que não. Para um animal, não importa se és uma freira, um traficante, o presidente ou um mendigo. Ele também não está interessado na tua profissão, na tua cor, nas tuas preferências politicas, se és carteiro, bombeiro, médico, mecânico, estafeta ou empresário.

Amamos um animal porque somos amados por ele. Amamos um animal porque muitas vezes conseguimos comunicar melhor com eles do que com os humanos que estão ao nosso lado.Ele ama-nos mesmo com os nossos defeitos. Ele retribui o nosso amor com o seu bem estar, as suas lambidelas, as suas birras. Ele gosta e nós e pronto. Não procura respostas.

Se repararmos bem eles ficam felizes com tão pouco. No seu coraçãozinho existe sempre lugar para mais um. Ficam felizes com pouca coisa, uma taça de comida, uma taça de água, uma festinha… Ensinam-nos que o importante não é o que queremos mas sim o que temos. Amamos um animal porque eles são inocentemente egoístas. Querem-nos só para eles e não escondem os seus desejos. O ossinho é só dele, o brinquedo é só dele, a casinha é só dele. E pronto. Assim tão simples!! Tudo é simples num animal. Até os seus defeitos são tão escancarados, são tão descaradamente sinceros, que fica muito difícil não acharmos virtudes neles! Por isso para mim é tão difícil ver como nós, seres chamados de humanos, tratamos os animais. Como é possível? O amor só tem uma forma e não são as barreiras criadas por nós, seja de religião, raça ou espécie, que nos deveria impedir de o praticar.

Que nos sirva para reflectir sobre o quão importante é protegê-los e amá-los e cada um, à sua maneira, contribuir para esta mudança de mentalidades e atitudes tão necessária nos dias de hoje.

sábado, 24 de outubro de 2009

80 anos depois o Mundo está novamente em crise


Hoje, dia 24 de Outubro de 2009, precisamente 80 anos depois do início "oficial" (24 de Outubro de 1929) da Grande Depressão, o Mundo está novamente numa profunda crise económica que se propagou à escala mundial.

A Grande Depressão ficou marcada pelo 'crash' da bolsa de valores nova-iorquina a 24 de Outubro de 1929 (a quinta-feira negra), enquanto a crise actual tem um início declarado com a queda do banco de investimento Lehman Brothers, a 15 de Setembro de 2008, ao que se seguiu uma acentuada queda da Bolsa de Nova Iorque.

As diferenças entre a Grande Depressão de 1929 e a actual crise económica têm sido muito debatidas por economistas de todo o mundo, mas as duas contrações do ciclo económico distanciam-se essencialmente na forma como foram combatidas.

O Canal História vai exibir este sábado, às 22:00 horas, «1929, o Grande Crash», que recorda a profunda depressão que se arrastou a todo o mundo a partir da queda da bolsa de Wall Street. A produção vai recorrer a imagens de arquivo das décadas de 1920 e 1930.

«A história não se repete, mas parece sempre igual», afirmou Mark Twain. Comparando o Crash de 1929 com a crise actual, é possível verificar que ambas partiram dos EUA e se arrastaram ao resto do mundo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tornar o Mundo mais divertido, bora lá?

O caixote do lixo mais fundo


Subir a pé ao invés da escada-rolante

tornar as escadas mais divertidas, bora lá?

Jogo do Banco de Garrafas

Tornar a reciclagem mais divertida, bora lá?


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fórum de Área de Projecto

Paralelamente com este blog, a turma do 12III decidiu também criar um fórum, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, onde se podem discutir tantos os temas da actualidade como os temas mensais propostos para o ano lectivo 2009/2010.

Assim, quem quiser participar ou simplesmente visitar o fórum da disciplina pode desde já consultá-lo em http://mundasti.freeforums.org/.

Boas navegações ;)!

Mais um Vídeo ...





Este, com música e apoio da Avril Lavigne, mostra a dura realidade dos canis municipais (de abate - e infelizmente cá as condições ainda são piores) e tem sido usado para convencer as pessoas não só a não abandonar mas também a dar uma oportunidade a animais sem dono, cujo destino será a morte, se ninguém os adoptar.


(recebido por email da Professora Isabel Cabral)

Anúncio Classificados: Animais pedem ajuda

O Jornal Expresso disponibiliza agora um espaço para anúncios classificados com o objectivo de divulgar animais que se encontram disponíveis para adopção, apadrinhamento, acolhimento temporário, acasalamento ou que estejam perdidos.

Regras dos anúncios classificados do "Cantinho do Smith"
-O Expresso disponibiliza no Cantinho do Smith um espaço para anúncios classificados com o objectivo de divulgar animais que se encontram disponíveis para adopção, apadrinhamento, acolhimento temporário (FAT), acasalamento ou que estejam perdidos;
-Estes anúncios deverão ser sempre acompanhados de uma fotografia e de um texto descritivo do animal em questão, com um máximo de 300 caracteres e que inclua um contacto e a data do apelo. Este texto estará sujeito a edição por parte do Expresso;
-Os anúncios permanecerão online por um período máximo de 15 dias, findo o qual serão retirados. Para voltarem a ser colocados, os anúncios terão de ser reenviados;
-No caso de animais que, entretanto, tenham a sua situação resolvida, o Cantinho do Smith agradece que tal seja comunicado, pois isso não só permitirá libertar o espaço como servirá de exemplo à solidariedade que se deseja incentivar.

Envie os anúncios para cantinhosmith@expresso.pt

http://aeiou.expresso.pt/anuncios-classificados-animais-pedem-ajuda=f361212

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais um vídeo...

Mais um vídeo, desta vez para mostrar que os animais também sentem... E pelos vistos não são só os cães os melhores amigos do homem.

http://www.youtube.com/watch?v=1ke8GjLtpfc

Não basta apagar o fogo (imagem do ano)

De vez em quando há coisas maravilhosas que valem a pena partilhar.
NÃO BASTA APAGAR O FOGO...


Foto da frente de combate ao incêndio que devastou a Austrália.

"Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação.."
Olhem a troca: olhar, gesto... maravilhoso! O universo é um, não importa se somos um monte de átomos que forma a espécie (animal) humana, vegetal, estrelar..... somos poeira atómica do mesmo sistema, do mesmo universo, não somos nem mais nem menos.
(email recebido da Professora Isabel Cabral)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ajude os cães com a Pedigree

Sempre que alguém vê o vídeo, a Pedigree doa um saco de ração a cães sem lar.

http://www.youtube.com/watch?v=2DR6XqBKkSM

Vejam o vídeo!

NÃO às touradas, SIM à cultura!

NÃO às TOURADAS! SIM à CULTURA!

Quinta, 08 Outubro 2009 12:54

O Partido Pelos Animais convida todos os Portugueses a assinarem esta petição contra a transmissão de touradas pela televisão pública - que usa o dinheiro dos contribuintes para divulgar a tortura e não a cultura e a favor da sua criminalização.
Pelo bem de todos os seres sencientes, incluindo o de quem, por ignorância, os faz sofrer.
Leia o texto da petição e assine-a aqui. (vale a pena ver!)


domingo, 18 de outubro de 2009

Earth Water

Estejam atentos aos vossos supermercados!

Arrancou esta semana em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição. A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo. Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».

Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia. http://earth-water.org/

"Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água. Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial."

AJUDE! DIVULGUE!


Obrigado


(email recebido do Professor Jorge Rio Cardoso)

sábado, 17 de outubro de 2009

Venda de Garagem - Grupo de Voluntários de Cascais

Vai haver uma venda de garagem na Parede a favor da GV (Grupo de Voluntários de Cascais, que é uma associação local que protege gatos).

http://grupovoluntarios.hive-creations.com/main/

"A GV CASCAIS tem o prazer de o/a convidar para uma VENDA DE GARAGEM que se irá realizar nos próximos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro de 2009, entre as 10h e as 19h, na Rua Soeiro Pereira Gomes n.º 80, em Tires/Arneiro (Junto ao Minipreço e Intermarché) Não falte. Estarão disponíveis diversos artigos: sapatos, velharias, artigos de decoração, bijuterias, vestuário, livros, cd’s, dvd’s, etc, etc. Todos os artigos estarão a preços meramente simbólicos. Os fundos realizados reverterão integralmente para a Associação GV, nomeadamente, para a esterilização, acolhimento e alimentação de gatos de rua. Esperamos poder contar com a sua presença. Ajude-nos a Ajudar!"


Professora Isabel Cabral - "As vendas deles valem a pena (têm coisas giras e mesmo muito baratas) e a associação merece. (...) Conheço-as bem e posso garantir que o dinheiro vai mesmo para os gatos."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O orgulho de não ser um desses portugueses

por Vasco Horta, 11ºII (actualmente no 12ºII), no Jornal Moderno

Portugal é, sem dúvida, um país de velhas tradições. Em Portugal não se classificam, nem se julgam tradições. Mesmo que seja a mais absurda, a justificação para se manter é sempre: “ah, é a tradição”. Pois bem, este artigo é precisamente sobre tradições e costumes e outros hábitos degradantes e vis, que se cometem, preservam e canonizam em Portugal.

Comecemos pelo grande e viril espectáculo: A Tourada. Já dizia Afonso da Maia, na obra-prima de Eça, que o verdadeiro patriotismo era fazer uma tourada. O facto de o bom português (ou o mau) gostar de ir à tourada, ver o touro ser espicaçado dezenas de vezes por um indivíduo em cima dum cavalo, é preocupante. Antigamente, quando a tourada passava na televisão, as pessoas viam tudo a preto e branco, de modo que, não imaginavam que o touro jorrasse sangue. Mas quando a televisão passou a ser a cores: ah! O touro deita sangue, que horror! Bom, quando a televisão era a preto e branco, os touros também eram animais, também deitavam sangue… Ora, isto mostra que o povo adepto das touradas precisa de ver as coisas à sua frente para se escandalizar. Escandalizados deviam estar todos os portugueses com o que aqui se faz. Mas voltando ao assunto, o Zé-povinho gosta de “ir ver os toiros”, para se divertir e aplaudir a coragem e a bravura do toureiro (imensa bravura, o cavalo é que apanha com o touro, mas sim, é de uma valentia hercúlea). A primeira questão que se põe é: como é que alguém se diverte com o sofrimento do outro? Bom, talvez porque…é a tradição. De facto, as pessoas fecham os olhos ao que não lhes interessa. Todos sabem que o touro ao ser espetado sente uma coisa (aparentemente sem importância) a que se chama dor. Dor. Será que sabem o que é sentir uma vara de ferro, um daqueles espetos do churrasco, a entrar nas costas e a ficar lá, seguidamente de mais dois ou três. Será que sabem o que é ter de fugir, já em pânico, do próximo espeto, suportando os outros três atrás, enterrando-se no músculo contraído. É aborrecido não é? Ah, mas não interessa: é a tradição.

Depois da festa brava, porque não ir comer uns caracóis. Entra-se ali na tasca e é só pedir. São cinco euros o prato, é barato e sabe bem. – Esta é, porventura, a tradição com mais unidade em Portugal. De norte a sul, todos gostam de caracóis, de estar ali na esplanada a desfrutar do Sol, mas cuidado com as queimaduras. Com efeito, é de queimaduras que vou falar: o caracol teve o azar de respirar como nós, então chega, dentro de sacos, às cozinhas pelo país fora, de tal forma, que quando é colocado no tacho com água, ainda fria, está vivo. Porém, não se afoga, pois vem à superfície para respirar. Deste modo, para os matarem, os cozinheiros vão aquecendo a água progressivamente, até que…ferve. Entretanto o pobre caracol vai sendo cozido, enquanto os portugueses (e estrangeiros que também gostam) esperam famintos pelo petisco. Também pode optar pela lagosta suada (o nome diz tudo, um pouco cínico talvez). Enfim, estas são algumas das muitas tradições “louváveis”, que se praticam na Ocidental Praia Lusitana.

Este artigo, em tom de denúncia ou de desabafo talvez, não deve ser visto como uma ofensa às tradições portuguesas e a Portugal. Pelo contrário, são muitas as tradições portuguesas que devem ser mantidas e que tornam Portugal um país singular. No entanto, o caminho para tornar o nosso país um país melhor é, precisamente, acabar com certos costumes que de humanos nada têm. Cada um de nós deve reflectir se é eticamente correcto promover ou assistir impavidamente a tradições cruéis, como as que acabamos de ver, que tornam os homens não mais do que bestas sadias.

Não deixes que a tua pátria te envergonhe, vai a http://www.peta.org/, www.youtube.com/watch?v=DHNozm9w0VU e combate estas crueldades. Pelo teu país, pelos teus valores, pela tua condição de ser humano, LUTA.

Participa nas manifestações contra a tourada promovidas pela Associação Animal, vê no blog.

http://jornalmoderno.blogspot.com/

18 por cento dos portugueses são pobres e a situação tende a piorar

Amanhã, dia 17 de Outubro, assinala-se o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza. Sem deixar este tema de parte, e até porque irá ser aprofundado ao longo do ano lectivo 2009/2010, aqui fica um artigo muito interessante do Público de hoje, que nos faz pensar...

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza assinala-se sábado, numa altura em que 18 por cento dos portugueses são pobres. Uma realidade que as instituições de apoio social dizem estar a agravar-se.

Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior.

"Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade", pode ler-se num comunicado daquela organização.

Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza. No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24 por cento do que no mesmo período no ano anterior".

Também a Rede Europeia Anti-Pobreza se manifesta preocupada com a situação em Portugal, onde afirma que 18 em cada 100 pessoas vivem na pobreza.

“O número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406 euros mensais. Quem tiver um rendimento inferior a 406 euros é pobre”, disse à Lusa Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP).

Num comunicado, a REAP sublinha que “os idosos e as crianças e jovens são os grupos etários com maior taxa de risco de pobreza em Portugal. A “vulnerabilidade à situação de pobreza” é de 26 por cento para os idosos e de 21 por cento para pessoas com menos de 17 anos, indica.

A mesma instituição destaca a desigualdade em matéria da distribuição de rendimento como um dos principais problemas: "Em 2008, 20 por cento da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes o rendimento dos 20 por cento da população com o rendimento mais baixo”.

Por outro lado, a REAP recorda, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, que no segundo trimestre de 2009, a taxa de desemprego foi de 9,1 por cento, um valor que, comparativamente ao mesmo período do ano passado, aumentou 1,8 pontos percentuais.

“Só a existência de empregos e de salários pode quebrar os ciclos de pobreza que estão criados e reestruturar as famílias, permitindo-lhes mandar os filhos à escola, cuidar dos idosos e viver com dignidade”, referiu Jardim Moreira.

Também a AMI regista que a maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga no primeiro semestre se encontra em situação de desemprego (80 por cento), "tendo como principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos".

O serviço que registou mais procura entre as mais de cinco mil pessoas que, nos primeiros seis meses de 2009, pediram ajuda à AMI, foi o da distribuição de géneros alimentares, roupa e medicamentos.

Num contexto de pobreza mundial, 2010 será o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social.

União das Misericórdias defende apoio discreto a famílias "envergonhadas"

O presidente da União das Misericórdias (UdM), Manuel Lemos, defendeu hoje "a prática de um apoio discreto" às famílias com necessidades, já que muitas têm vergonha de expor a situação de pobreza em que se encontram.

"Os provedores dão-me conta de muitas situações, em particular de famílias residentes em meios urbanos e suburbanos. Todos têm histórias para contar", disse Manuel Lemos à Lusa, a propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se assinala sábado.

Em declarações à Lusa, o presidente da UdM considerou que "a pobreza envergonhada é um problema crescente em Portugal e a crise veio dar amplitude a este fenómeno".

"Infelizmente, a recuperação económica não terá repercussões imediatas nestas situações, daí a necessidade de se encontrarem formas discretas de apoiar estas famílias", sublinhou.

Manuel Lemos apontou o exemplo de Itália, também confrontada com idêntico fenómeno, onde o apoio alimentar, por exemplo, é distribuído por instituições sociais "em carros não identificados e em sacos plásticos de supermercado".

Em seu entender, também "os funcionários que fazem este serviço devem ser muito bem escolhidos para garantir a discrição necessária".

"São situações que devem ser abordadas com delicadeza e cautela. Temos casos em que os pedidos chegam por e-mail, tentando evitar dar a cara. A maioria está relacionada com o desemprego de um ou dos dois membros do casal e muitos nem sequer têm subsídio de desemprego", explicou.

O adiamento ou redução do pagamento de prestações, nomeadamente de creches e infantários, e também o apoio alimentar são os pedidos mais frequentes.

"O perfil dos utilizadores das nossas cantinas tem vindo a mudar. Ao contrário do que era habitual - as pessoas chegarem, conversarem e deixarem-se ficar - agora temos muitas pessoas que chegam, comem rapidamente, se possível viradas para a parede, e saem", sustentou Manuel Lemos.

O dirigente da União das Misericórdias contou ainda casos de pessoas que, quando questionadas directamente sobre as suas necessidades, não as admitem e mais tarde, por "uma outra porta, acabam por pedir ajuda".

"São normalmente pessoas que pertenciam à classe média, que por circunstâncias da vida foram apanhadas pela crise. Sem trabalho e meios de subsistência vêem-se obrigadas a recorrer a instituições e a subsídios sociais", frisou.

Jornal Público, 16 de Outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog Action Day


Hoje é o dia "Blog Action Day", evento anual que une bloggers de todo o mundo que postam mensagens sobre o mesmo assunto num mesmo dia nos seus próprios blogs, com o objetivo de provocar uma discussão em torno de uma questão de importância global. Este ano a temática são as alterações climáticas.


Já todos sabemos as causas e consequências das alterações climáticas, mas ainda muito pouco foi efectivamente feito para que as consequências não sejam mais desastrosas do que já estão a ser. Todos nós temos assistidos a tornados e cheias sucessivas que têm levado a mortes e a perdas incalculáveis a diversos níveis. Mas estão longe... Nunca pensamos que essas catástrofes irão cá chegar efectivamente. I've got news... O bater de asas de uma borboleta provoca um tornado no outro lado do mundo. Temos de pensar no mundo que queremos deixar aos nossos filhos. É muito bonito haver políticas natalistas, mas se as gerações vindouras não tiverem um planeta que lhes proporcionem qualidade de vida não vale a pena então perpetuarmos a espécie. Porque hão-de os nossos filhos e netos pagar pelos erros que estão a ser cometidos por nós? Vamos cuidar do planeta que temos para que quem vem a seguir não sofra injustamente. Que podemos fazer então?


-Alterar os nossos comportamentos de forma a reduzirmos a nossa pegada ecológica.

Não é preciso regredirmos nem fazer grandes alterações na nossa vida. Basta aplicar o conceito de eficiência. Trabalhar com custos mínimos.

Exemplo prático: Tenho de percorrer 10km para ir para o emprego. Se comprar o passe do metro e/ou autocarro/etc. vou gastar menos dinheiro ao fim do mês, vou demorar menos tempo a chegar ao emprego porque não apanho filas, o que reduz o stress consequente das mesmas. Tem a vantagem de podermos ler enquanto andamos de transportes. As emissões de Co2 diminuem consideravelmente, o que melhora a qualidade do ar, diminui doenças associadas à poluição do ar e os custos decorrentes do tratamento das doenças.


-Ser interventivo.

Os nossos governantes e responsáveis por este país em geral são muito pouco visionários (estou a ser particularmente simpática). Isto deve-se essencialmente a pensarem no bem-estar de um pequeno grupo de pessoas da sua esfera. No entanto, o povo tem o poder. Temos de reivindicar melhores transportes públicos, vias cicláveis, mais árvores, jardins, etc.Não podemos esperar que essas mentes que nos governam consigam conceber estas ideias porque são ideias que de facto exigiriam muito dos seus pequenos cérebros. Por isso como cidadãos que pagamos os nossos impostos,temos o dever de exigir melhores condições a nível ambiental e outras, claro. Não podemos continuar com a mentalidade que nos caracteriza "Vão sem mim que eu vou lá ter..." Exige-se, actualmente, face à grave problemática ambiental uma mudança de posicionamento. Temos de ser activos, não é o vizinho do lado sozinho que vai resolver o problema, somos TODOS. E deixo aqui dois provérbios antigos:

"Se todos varrêssemos o nosso quintal, o mundo inteiro estaria limpo."

"Não herdámos o mundo dos nossos avós, pedimo-lo emprestado aos nossos netos."

Honda lança versão especial para levar cães

Notícia 14/10/2009 - Honda lança versão especial para levar cães
Carro terá sistema de acomodação para animais por mais US$ 995

Cama fica em posição elevada e rampa facilita embarque e desembarque dos cães.
A partir de 16 de Novembro, a Honda vai começar a vender nos Estados Unidos uma versão "Dog Friendly" do Element por um valor extra de cerca de US$ 995. Segundo a montadora, o carro contará com “sistema de acomodação para os animais de estimação que será projetado para melhorar a segurança e o conforto dos cães".
Imagem: tigela para água, ventilador e capa para bancos traseiros

O “canil” de nylon para o carro, localizado na área do porta-malas, tem por objetivo ser um lugar seguro para manter os cães, e o piso macio promete garantir conforto para melhor amigo do homem. Para facilitar a entrada e saída deles, fará parte do sistema também uma rampa integrada.
No ano que vem os preços para o modelo Honda Element 2WD LX começarão em US$ 20.525 e o 4WD EX com navegação sairá por US$ 25.585. Todos os Element vêm com o mesmo motor 2.4 litros de quatro cilindros e câmbio automático de cinco marchas.
Honda Element 2010

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Comentários/ Debate

Reparem só na afluência de comentários que o nosso blog tem tido, e ainda agora começou! Principalmente relativamente ao último post de ontem (dia 12), no qual se está a gerar um debate com opiniões diferentes em torno do tema!!

Continuem a comentar e de ler os comentários dos seguidores do blog.

Obrigado a todos!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Proibição de Animais em Circos

12 de Outubro de 2009, 17:22
Agência Lusa

A associação Animal e a Liga Portuguesa para os Direitos do Animal saudaram hoje o Governo português pela proibição (a médio prazo) da exibição de animais em circos.
"Este é um forte sinal de que o Governo está acordado para esta questão", da exploração dos animais em circos, disse à agência Lusa Miguel Moutinho, da associação Animal.
Na opinião deste responsável, os animais que estão actualmente nos circos deveriam ser retirados e entregues ao Estado, que lhes daria um destino, mas a lei hoje publicada proíbe apenas aos circos a aquisição de novos animais, impedindo apenas que comprem novos e a reprodução dos já detidos.
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O governo já deu o 1º passo.
Esperemos que não seja apenas provisório e se torne definitivo.
E para quando o fim das touradas? Vamos lutar pelo fim desta carnificina?


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Lisboa, 12 de Outubro 18:19
Agência Lusa

Miguel Chen, director do Circo Chen, disse hoje que quem fez a portaria que proíbe a compra e a reprodução de certos animais que vivem nos circos "esqueceu-se de mandar fabricar preservativos para os tigres" e outras espécies.

Miguel Chen reagia, com ironia, à notícia de que a exibição de animais nos circos tem os dias contados com a publicação de uma lei que proíbe a compra de novos macacos, elefantes, leões ou tigres e que impede a reprodução dos animais já detidos pelos circos.
Como aqueles animais do circo "vivem em família", Miguel Chen referiu que a reprodução não pode ser impedida, dizendo "não saber o que vai acontecer" com os animais que vierem a nascer no circo.

Comentário ao post "A Propósito do Manifesto de Obama aos Alunos"

O comentário de Valter mereceu ser publicado

Valter disse...

Fiz uma apreciação crítica acerca deste discurso. Vou colocá-la aqui:O discurso de Barack Obama foi um discurso extramente motivador para todos aqueles que são alunos, professores, pais ou todos aqueles que sintam que todo o esforço que tiveram ao longo de uma vida não valeu a pena. O presidente dos Estados Unidos da América apelou às facilidades oferecidas pelo seu Governo aos estudantes, e à boa e útil forma como deviam ser aproveitadas todas essas facilidades. Obama motivou particularmente cada pessoa, e de uma forma abrangente, um grande país para que todos sejam algo na vida, sejam pessoas de bem; ensinou em poucas palavras o rumo que a vida deve seguir. Todas as suas palavras acerca de responsabilidade, do esforço, da persistência foram essenciais para dar ânimo a todos aqueles que não o têm mas que procuram incansavelmente. O facto do presidente ter partilhado ao mundo parte da sua história de vida, confortou os ouvintes e fê-los sentir mais próximos da sua história. Barack Obama mostrou ser um lutador, capaz de vencer todas as dificuldades para atingir os seus grandes objectivos. Realçou o papel da família, a importância dos que ajudam e dos que são ajudados. Com toda a sua honestidade fez crer que todos são bons em algum aspecto, mesmo que não o demonstrem ser e que com um pouco de trabalho qualquer um atinge as suas metas. Por fim, também com sinceridade levou todos os americanos a acreditar que a escola é o primeiro passo para o futuro e que cada profissão é importante, e cada pessoa é necessária no mundo de trabalho.Cada palavra deste extenso discurso foi dita com sentimento por alguém que sabe realmente o que a vida (no seu verdadeiro e completo sentido da palavra) é. Toda a sua sabedoria foi incutida em cada frase e sem dúvida alguma que a América iniciou em grande o seu novo ano lectivo!

12 de Outubro de 2009 22:02

Sim, nós podemos mudar o mundo!

A propósito do tema anual do colégio, também relacionado com a campanha que levou Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos da América, aqui fica o cartaz elaborado pela nossa turma com o objectivo de divulgar os diversos meios de participação nesta iniciativa ;)!

A propósito do Manifesto de Obama aos Alunos...

No passado dia 11 de Setembro, por ocasião do arranque do ano lectivo 2009/2010, Barack Obama, o Presid1nte dos EUA e recém-galardoado com o Prémio Nobel da Paz apresentou o seu manifesto aos alunos, que a seguir se transcreve ;). Apreciem!

"Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.

Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.

A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."

Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.

Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.

E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.

Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.

E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.

Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.

Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.

Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.

Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.

Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.

Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.

A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.

E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.

Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.

E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.

A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.

É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.

Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.

No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."

Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.

Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.

Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.

E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.

A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.

É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.

Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?

As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes."

Jornal I, 12 de Setembro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

Dia Mundial do Animal - 4 de Outubro


No passado dia 4 de Outubro, celebrou-se mais um Dia Mundial do Animal. Comemorado desde 1930 em mais de 45 países. Neste dia os homenageados são os nossos amigos e companheiros animais. Não só devemos amar e respeitar os animais que vivem nas nossas casas, como também devemos reflectir e lembrarmo-nos dos muitos animais que sofrem às mãos humanas. Cães, gatos, aves, porcos, vacas, répteis, cabras, ovelhas são explorados sem que muitas vezes nos apercebamos. A melhor homenagem que podemos prestar a estas inocentes vítimas é transmitir a mais pessoas o que realmente acontece em laboratórios, matadouros, circos, rodeos, etc, para que boicotem tudo o que contenha o sofrimento animal.

Já pensaram no bom que seria no futuro festejar-se o dia do animal e já não existir a tortura massiva que faz parte da actualidade?


Pensar que os animais já não eram explorados e que os seus direitos (proclamados pela UNESCO em 1978) eram devidamente respeitados? Utópico...? Pode ser um futuro próximo. E se gostam de animais, podem tomar uma parte activa e contribuir para que este futuro se aproxime. Nos últimos anos, associações de defesa animal (como a LPDA - Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais) têm organizado eventos e campanhas de adopção para comemorar o dia mundial do animal.


Origem do Dia do Animal

Franciscus van Assisi (S. Francisco de Assis) nasceu em Assis velha cidade da Itália, situada na região da Úmbria em 26 de Setembro de 1182. Passou por um período de doença na sua vida, a partir do qual decidiu passar a ajudar os mais carenciados. Franciscus amava os animais e protegia-os. Chegou a comprar pássaros engaiolados só para os ver voar de novo em liberdade. Morreu a 4 de Outubro de 1226. Dois anos após a sua morte foi santificado. Em 1929 no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais. Em Outubro de 1930, foi comemorado pela primeira vez o Dia Mundial do Animal. A 15 de Outubro de 1978 foram registados os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO. O Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta declaração. Lembrem-se, não só no dia mundial do animal, como todos os dias, que os animais não se podem defender sozinhos e que muitos são os crimes a que são submetidos sem a menor piedade. Nunca deixem de ajudar um animal que precise, ele ficar-te-á grato para toda a vida!


"Um cão jamais esquecerá a migalha que de ti recebeu... ainda que lhe atires cem pedras à cabeça!"

sábado, 10 de outubro de 2009

Adopte um dos Animais da União Zoófila


Normalmente por detrás de cada animal abandonado esconde-se uma história terrível de maus tratos, maldade e miséria humana.

Um animal abandonado viu o seu mundo desabar, perdeu todos os elementos que lhe davam confiança e equilíbrio. Quando adoptamos um animal estamos a devolver-lhe essa mesma confiança por isso esteja certo de que se lhe der aquilo que ele precisa, mimos, abrigo, comida e brincadeira o animal que outrora fora abandonado será seu amigo fiel o resto dos seus dias.



Na União Zoofila existem centenas de animais que esperam algum dia vir a ter um lar, uma família.
No albergue poderá encontrar bébés, jovens, adultos e séniores, temos também aqueles que por algum azar ficaram sem uma pata, sem um olho ou com outro tipo de deficiência física.
Há muitos animais que estão há tantos anos no canil que já perderam a esperança de algum dia vir a sair de lá e conformam-se tristemente com o estilo de vida em cativeiro.

http://www.uniaozoofila.org


Os direitos e a protecção dos animais

O tema deste mês é "Os direitos e a protecção dos animais". É neste sentido que o grupo BASA SOMA vai publicar, ao longo do mês, artigos com associações que se dedicam à protecção e ao acolhimento de animais abandonados.

Pretendemos divulgá-las e explicar qual a sua importância, e como ajudar estas associações, que bem precisam de apoios quer por donativos, adoptando um animal, apadrinhando, fazendo voluntariado ou tornando-se sócio.
Iremos também publicar artigos de sensibilização ao não-abandono dos animais e como é que podem os adoptar nessas associações.

Na coluna da direita deste blog, podem encontrar links de diversas associações ás quais se podem juntar ou simplesmente divulgá-las mais pessoas, para que, juntos, possamos mudar o mundo!

ONU - Os Obejctivos do Milénio

No ano 2000, a ONU – Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milénio – ODM, mais conhecidos como as 8 formas de mudar o Mundo.

Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país, o Mundo!

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

As 8 formas de mudar o Mundo:

Sim, nós podemos mudar o Mundo!

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, a turma do 12ºIII pensou em criar este blog de forma a dar a conhecer os temas que iremos abordar e as acções que iremos realizar aos longo do ano. Como sabemos, o tema do ano lectivo de 2009/2010 do Colégio Moderno é: "Sim, nós podemos mudar o Mundo". Neste âmbito, e com a sugestão do professor Jorge Rio Cardoso, teremos um subtema para cada mês do ano lectivo, que serão os seguintes:

Outubro 2009 - Direitos e Protecção dos Animais
Novembro 2009 - O Voluntariado
Dezembro 2009 - Ajuda aos sem-abrigo
Janeiro 2010 - Promoção da Educação
Fevereiro 2010 - Luta Contra a Violência e Protecção das Vítimas
Março 2010 - Luta Contra a Discriminação
Abril 2010 - Protecção do Ambiente e Sustentabilidade
Maio 2010 - Direitos e Protecção das Crianças

Deste modo, para cada mês realizaremos acções de sensibilização para os alunos do colégio, através de cartazes, artigos, entrevistas e conferênicas para dar a conhecer as causas que iremos apoiar. Porque de facto, "Sim, nós podemos mudar o Mundo!"