sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Lançamento do Jornal Moderno

Foi lançado ontem, dia 17 de Dezembro, o Jornal Moderno, que contém o texto sobre os Direitos dos Animais já divulgado em inícios de Novembro. Quem quiser, poderá adquiri-lo por €1 ou então visitar o blog do jornal em http://jornalmoderno.blogspot.com/ ;)!

De resto, aproveito para desejar a todos os colegas e visitantes do blog votos de umas Boas Férias e de um Excelente Natal e um Feliz Ano Novo :D!

Vídeos

Aqui ficam os vídeos que eu, o Francisco Monteiro, o Gonçalo Nascimento e o Tiago Martins fizemos para os mais recentes três temas abordados entre Outubro e Dezembro de 2009 na Área de Projecto ;)!

Direitos dos Animais - Visita à União Zoófila


Voluntariado


Sem-abrigo (sem som)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ajude-nos a mudar o mundo!

Neste mês de Dezembro, com a iniciativa dos textos sobre os sem-abrigo, publicados no blog todos as semanas, tentámos fazer o máximo que pudemos para falar sobre os sem-abrigo e maneiras de ajudá-los. O que fizemos foi condicionado pelo tempo, mas esperamos que cada um de vocês, tal como nos iremos também fazer, faça o máximo que consiga por aqueles que vivem na miséria.
No mundo de hoje, em que 1 600 milhões de pessoas vivem com um nível de vida mínimo, enquanto que 5 500 milhões vivem abaixo dos padrões normais de vida, é essencial que possamos pensar para além do mundo em que vivemos e da realidade á qual estamos habituados. Pois, a grande maioria, vive sem nada e um bocadinho, por mais pequeno que seja, da nossa ajuda faz toda a diferença.
Numa sociedade de consumo onde os bens abundam e todos temos exageradamente, dar um pouco do que temos ou um pouco do nosso tempo aos outros vai fazer a diferença. Um sem-abrigo que vive nas ruas e que pede para sobreviver precisa com certeza mais de um casaco quente ou de uma manta ou até de um pão para comer, do que nós precisamos de um carro novo ou de uma televisão de último modelo.
Pense nos outros, há uma realidade paralela á nossa com pessoas que precisam urgentemente da nossa ajuda. Ajude, pois é capaz de mudar a vida de uma pessoa, ajudando assim a mudar mais um bocadinho do mundo!

Marta Afonso João António Francisco

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SABIA QUE..

No mundo:

Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem tecto;»
Cerca de 1 bilião das pessoas sao analfabetos;»
Cerca de 1,1 bilião de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual menor que 275 dólares; »
Cerca de 1,5 bilião de pessoas vive sem água potável; »
Cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome;»
Existem cerca de 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo); »
12,9 milhões de crianças que morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida.»
No Brasil, os 10% mais ricos detêm cerca de 51% da renda nacional

Actualmente, a ajuda de todos torna-se imprescindivel para melhorar a vida em sociedade. Só com o contributo de todos é possivel atingir-se determinados objectivos. Vamos aproveitar o espirito natalicio para ajudar aqueles que mais precisam de nós! Carlota e Marta M.
SOCIEDADE
30% dos sem-abrigo têm entre 25 e 34 anos

Um em cada três sem-abrigo de Lisboa tem entre 25 e 34 anos. A grande maioria é do sexo masculino (76%), de nacionalidade portuguesa (64%) e não consome drogas (só 20% são toxicodependentes). Os dados constam de um estudo sobre a população de rua da capital - realizado pela câmara municipal em 2004 - e deixam perceber que existem pelo menos 930 sem-abrigo nas ruas de Lisboa.
O número real de pessoas sem tecto no País não é conhecido. O Instituto da Segurança Social está já, no entanto, a fazer o primeiro levantamento a nível nacional. Os resultados deste estudo deverão ser conhecidos no primeiro trimeste de 2006. O trabalho de caracterização dos sem-abrigo em Portugal está neste momento a ser feito através de "entrevistas aprofundadas a alguns sem-abrigo e de inquéritos por questionário", segundo nota do Instituto da Segurança Social.
Já o estudo da Câmara Municipal de Lisboa teve como campo de análise 53 freguesias da cidade. A que apresentou um maior número de indivíduos a dormir na rua foi a freguesia de Santo Condestável (15%), seguida de Santa Engrácia. Campolide e Castelo são as zonas da cidade com menos sem-abrigo.
Do total dos indivíduos contactados pelas equipas de rua da câmara - responsáveis pela recolha da informação -, a maioria tem idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos. De acordo com o documento, em ambas as categorias - nacionalidade portuguesa e estrangeira - o intervalo predominante é o dos 25-34 anos.
Do total dos sem-abrigo imigrantes em Lisboa, a grande maioria é proveniente da Ucrânia. Roménia, Angola e Cabo Verde vêm logo abaixo na lista de países de origem dos sem-abrigo nas ruas de Lisboa, que albergam ainda alemães, brasileiros, guineenses, moldavos e russos - ainda que em menor número.
problemáticas. A maioria dos sem-abrigo da capital não são toxicodependentes. No entanto, o consumo de droga é a problemática que mais se associa a esta situação. O alcoolismo vem logo depois, seguido da imigração ilegal.
A definição de uma estratégia de apoio a esta população é um dos objectivos do levantamento dos dados do País. O recenseamento, o levantamento das instituições que prestam apoio nesta área e respectivas metodologias de intervenção e o apuramento das trajectórias de vida destes indivíduos fazem parte do projecto do Instituto de Segurança Social para caracterização dos sem-abrigo em Portugal.
"Compreender a situação desta população ao nível da identificação das causas, no sentido de se adaptarem políticas, dando-se destaque à trajectória profissional e habitacional dos sem-abrigo, e suas representações e expectativas face ao emprego e ao habitat." Este é, segundo o Instituto da Segurança Social, o principal objectivo do estudo que quer divulgar o número de pessoas a viver nas ruas já no início do ano.


Segundo um artigo publicado pelo Diario de Noticias. Nestas freguesias deveriamos promover um maior apoio distribuindo alimentos e mantas! Ajudem-nos! Carlota e Marta

Como ajudar os sem abrigo

Nos dias de hoje vivemos numa sociedade em que as pessoas têm cada vez menos disponibilidade e até vontade de ajudar os outros. Esta atitude tem de mudar pois as diferenças entre classses são cada vez maiores e compete a que está no "topo" zelar pela "base".
Obviamente que o ajudar ou naão, tem haver com o querer de cada pessoa, mas nos tempos que correm a ajuda aos mais necessitados deveria ser visto como um dever, pois um bocadinho do nosso tempo pode mudar uma vida inteira o outro!
No ãmbito da ajuda aos sem-abrigo há várias instituições ajudantes:

-C.A.S.A. -Centro de apoio ao sem abrigo: A Associação tem por objectivo levar a cabo acções de solidariedade social, em particular dar apoio, alimentação e alojamento a favor de Sem-abrigo, crianças, adolescentes e idosos socialmente desfavorecidos, vítimas de violência ou maus-tratos, independentemente da sua nacionalidade, credo religioso, política ou etnia. http://www.casa-apoioaosemabrigo.org/index2.html

-Infonature- organização de apoio aos sem abrigo que realiza projectos de apoio regulares e essencialmente emocional e prático de ajuda efectiva e duradoura aos sem-abrigo, entre outras pessoas carenciadas. http://infonature.org/site-pt/

-Legião da Boa Vontade- acções de voluntariado, mais especificamente aos sem-abrigo: Integrar as equipas de atendimento aos Sem-abrigo da Ronda da Caridade. http://www.lbv.pt/pt/voluntariado.htm

Basta ajudar com o que pode pois toda a ajuda é bem-vinda e há quem precise muito mais que nós. Para que um dia consigamos viver num mundo onde não haja estes problemas e as desigualdades sejam muito mais reduzidas! Dê um bocadinbho de si!

Marta Afonso João Francisco António

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sem-Abrigo

Numa época em que o Natal está à porta, importa reflectir um pouco acerca do crescente fenómeno dos sem-abrigo. Conforme previsto, em Dezembro a turma do 12III irá abordar este tema muito actual. Assim, depois de se terem afixado hoje novos cartazes, lançamos também aqui o nosso mais recente trabalho ;)!




















Relembro uma vez mais que poderão não só participar neste blog como também no fórum da turma do 12III em http://mundasti.freeforums.org/ ;)!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Comunidade Vida e Paz ajuda diariamente 900 sem-abrigos.

Esta instituição de solidariedade social sem fins lucrativos, fundada a 1989, apoia diariamente mais de 900 sem-abrigos lisboetas e famílias carenciadas, através do apoio de rua de três centenas de voluntários, que fazem visitas nocturnas das 21horas às 4horas da manhã, pelas zonas dos Anjos, Santa Apolónia, Baixa e Praça da Alegria. Diariamente, a todos os sem-abrigo é oferecido agasalhos e um saco com sandes, iogurtes, frutas, bolachas e leite. Contudo, de acordo com João Abrunhosa, presidente da instituição, "Muitas vezes é complicado conseguir a quantidade necessária de alimentos para ajudar os sem-abrigos. Precisamos de mais alimentos, de roupas, de toda a ajuda disponível. Muitas vezes, os lanches que levamos aos sem abrigos são a primeira e única refeição que eles tomam diariamente. Não podemos fazer nada perante esta realidade". De acordo com Dídia, voluntária há 2 anos na Comunidade, "quando comecei a trabalhar como voluntária da Comunidade não fazia ideia de como os sem abrigos sofriam, eles sentem-se isolados, excluídos, sem família, sem auto-estima, sem projectos de vida. O nosso papel é dar-lhes carinho, alegria e sobretudo, esperança para que eles recuperem e sejam felizes." Além do apoio de rua, a Comunidade Vida e Paz possui quatro centros de integração e recuperação, onde trabalham 82 pessoas. No último ano a Comunidade recebeu 271 pessoas nas suas instituições, o que totaliza 441 residentes.Os centros, situados na Venda do Pinheiro, Sobral de Monte Agraço, Fátima e Alvalade, visam proporcionar um programa terapêutico com a duração de cerca de 13 meses, e que inclui acompanhamento médico, psicológico, terapias de grupo e formação técnico-profissional. A finalidade do programa é, no final, a reinserção social dos participantes.

Fonte: Hill & Knowlton Portugal

sábado, 5 de dezembro de 2009

Há quase 3000 sem-abrigo em Portugal continental

Cidadão de nacionalidade portuguesa, sexo masculino, solteiro, em idade activa (entre 30 e 59 anos) e com baixo nível de escolaridade. Eis o retrato-robot que resultou de um estudo inédito efectuado pelo Instituto de Segurança Social (ISS) sobre as pessoas sem-tecto. Um levantamento, feito há dois anos pelos centros distritais, resultou num número global de 2717 pessoas a viver em situação de sem-abrigo.

Financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica (PO/AT), este estudo integrou duas fases. A primeira, realizada em 2004, procurou uma definição conceptual da temática sem-abrigo. A segunda, feita já no final do ano passado, tentou obter uma análise abrangente da situação dos sem-tecto residentes em Portugal.

Em 2004, foram identificadas 273 pessoas esporadicamente a dormir na rua ou num albergue "devido a pressão intensa no universo familiar", 296 esporadicamente sem abrigo "devido a problemas de foro psiquiátrico ou dependência", 489 com alojamento (casa ou pensão) mas incapazes de o manter sem ajuda dos serviços sociais, 1044 a pernoitar em espaço aberto, 170 em centros de acolhimento, 330 em casas abandonadas ou barracas e 115 em arrumos, carros abandonados, varandas cedidas...

Conforme explicou o presidente do ISS, Edmundo Martinho, na segunda fase, houve um "afunilamento" para a forma mais severa: a população que vive sem-tecto e sem apoio institucional. Uma noite, o ano passado, cerca de 700 técnicos e voluntários (da Segurança Social e de diversas instituições de solidariedade) andaram pelas ruas dos diversos concelhos do território continental a inquirir todos os indivíduos que encontraram a dormir ao relento ou em espaços públicos.

Três quartos são portugueses

Naquela noite, 524 pessoas responderam ao inquérito por questionário - 57 inquéritos foram anulados por corresponderem a pessoas que dormiam em casas abandonadas, centros de abrigo, roulottes ou em sua casa ou parte da casa. A ruptura familiar (conflitos, separações, divórcios e falecimentos) encabeça a lista de problemáticas associadas à situação de sem-tecto (25 por cento), logo seguida pelos problemas de saúde (23 por cento) relacionados com a toxicodependência, o alcoolismo, a doença física ou mental. O desemprego representa 22 por cento e a habitação sem condições e a dívida da casa outros 17.

Edmundo Martinho foi surpreendido pela territorialização das problemáticas - a maior parte dos sem-abrigo do Porto têm menos de 39 anos e são toxicodependentes, já em Lisboa predominam os indivíduos com mais de 50 anos e com consumos problemáticos de álcool. O presidente do ISS também não esperava tamanha expressividade da nacionalidade portuguesa (75 por cento).

Estes recenseamentos levantam sempre "algumas dificuldades", até porque muitos sem-abrigo não possuem documentos, nota Edmundo Martinho. Pode haver contagem dupla. O estudo "deve ser aprofundado" para haver uma "noção exacta" da realidade e melhor direccionar as intervenções. Para já, sublinha: "Temos de ser capazes de encontrar soluções no domínio da saúde, obviamente com a participação activa da Segurança Social." E considera que novo Plano Nacional de Acção Para a Inclusão "deve ter medidas" nesta área.

Só 11 por cento trabalham

Existem tipologias. Há sem-tecto "crónicos", que "vivem muitos anos na rua em situação de exclusão social (debilidade física e mental)", e novos, que se encontram "há pouco tempo na rua na sequência de múltiplas perdas (profissionais e familiares)". Seis por cento nunca trabalharam (jovens com menos de 30 anos), 11 por cento trabalham (imigrantes) e 82 por cento já foram activos (operários, artífices, serviços, trabalho não qualificado) mas estão desempregados.

Os inquiridos evidenciaram uma trajectória profissional "de grande instabilidade e precariedade de vínculos contratuais". Apenas um terço tinha uma situação mais estável que perdeu devido a dependências (droga/álcool) ou a rupturas familiares. A maior parte (85 por cento) não teve direito a subsídio de desemprego. Apesar da inactividade, três quartos não estavam inscritos no centro de emprego.

Como sobrevivem? Sobretudo, através de actividades pontuais (58 por cento). Uma pequena parte aufere de rendimentos do trabalho (seis por cento), de pensões (oito por cento), de prestações sociais (sete por cento) ou outras (oito por cento). Doze por cento alegaram não ter qualquer tipo de rendimento. "Vivem em situação de isolamento social devido a quebra de laços familiares e sociais" (70 por cento vivem sozinhos e 14 por cento com outras pessoas em igual situação).


Fonte: Jornal Público

Concentração de gases com efeito de estufa aproxima-se do pior cenário

No passado dia 23 de Novembro, foi divulgada na comunicação social uma notícia que dava conta que a concentração dos chamados GEE (Gases de Efeito de Estufa) se estava a aproximar do cenário mais pessimista alguma vez traçado. Esperemos que a Cimeira de Copenhaga, onde estará presente Barack Obama no último dia, possa ajudar-nos a mudar o mundo... Ou, pelo menos, a evitar que rume para tão maus caminhos!

A concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera está a atingir os níveis do cenário mais pessimista elaborado pelos cientistas, avisou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a três semanas do início da cimeira de Copenhaga para negociar o sucessor do Tratado de Quioto.

A concentração de dióxido de carbono (CO2) em 2008 era de 385,2 partes por milhão (ppm), com um aumento de 2 ppm em relação ao ano anterior, continuando uma tendência de aumento exponencial", diz um comunicado de imprensa da OMM.

“As notícias não são nada boas: a concentração de gases com efeito de estufa continua a aumentar, e a um ritmo até um pouco mais rápido”, disse o secretário-geral desta agência das Nações Unidas, Michel Jarraud, citado pela AFP.

A concentração de dióxido de carbono (CO2), que é o principal gás com efeito de estufa e com relação directa com a actividade humana, aumentou 38 por cento desde 1750, quando se iniciou a Revolução Industrial. Contribui em 63,5 por cento para o aumento do efeito de estufa na atmosfera mas, segundo as medições da OMM, nos últimos cinco anos essa contribuição passou para 86 por cento.

“É preciso agir o mais rapidamente possível”, disse Jarraud. “Estamos a aproximar-nos do cenário mais pessimista dos traçados pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Governamentais”, o grupo de peritos que trabalha sob a alçada das Nações Unidas para recolher e analisar tudo o que os cientistas conseguem saber sobre o aquecimento global, para fazer documentos de síntese, para apresentar aos políticos mundiais.

O metano, cuja concentração na atmosfera permaneceu estável de 1999 a 2006, “aumentou claramente em 2007 e 2008”, embora não estejam claramente determinadas as causas desse aumento. Mas é certo que 60 por cento das emissões deste poderoso gás com efeito de estufa são de origem humana (por exemplo, devido à criação de gado ruminante, ou à exploração de combustíveis fósseis).

Por outro lado, enquanto os gases que danificam a camada de ozono (os chamados CFC, sigla de clorofluorcarbonetos) vão diminuindo lentamente na atmosfera, depois do seu uso ter sido banido pelo Tratado de Montreal, vai aumentando a concentração dos gases que os substituíram – e que fazem aumentar o efeito de estufa. Estes contribuíram em 8,9 por cento para o fazer crescer, entre 2003 e 2008.

Fonte: Jornal Público, 23 de Novembro de 2009

Sobre o Jornal Moderno

Lamentavelmente, ocorreu um atraso já expectável na produção do Jornal Moderno, cuja data de lançamento estava prevista para o passado dia 16 de Novembro. Em nome da equipa redactorial, venho pedir desculpa por este atraso e anunciar que até ao início das férias do Natal o Jornal Moderno deverá ser lançado ;)!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Jantar dos sem-abrigo

O jantar dos sem-abrigo ocorre todos os anos em Dezembro na cidade de Lisboa. Este evento tem tido sucesso tal como o Banco Alimentar e gostaria de apelar à vossa ajuda para os sem-abrigo terem um Natal mais feliz. Através da Comunidade Vida e Paz podem ajudar, dando donativos ou até mesmo voluntariando-se.

Deixo-vos então um excerto do site desta comunidade e faço um apelo para que o visitem e contribuam : "No ano passado, cerca de 34% dos voluntários eram pessoas que já tinham estado na FNSA noutros anos, e mais de metade foi com amigos. Duma forma geral, ficaram satisfeitos com a sua experiência no evento e mais de 83% manifestou intenção de voltar. Estes dados foram recolhidos através dum inquérito de satisfação que analisou ainda algumas atitudes face ao voluntariado, permitindo concluir que o evento acaba por ser uma das formas pelas quais estes cidadãos impactam o mundo à sua volta, e uma maneira de conhecer outras pessoas interessantes que também consideram o voluntariado parte essencial da cidadania.

Este ano, o evento decorre nos dias 18 a 20 de Dezembro de 2009, na Cantina 1 da Universidade de Lisboa, e a organização - feita por voluntários e com o apoio da Direcção - espera contar com cerca de 2800 convidados e 1000 voluntários no staff. Serão confeccionadas (com o apoio do Exército Português) e servidas cerca de 4500 refeições quentes e 5000 ceias, pelo que as principais necessidades são ao nível dos alimentos. Na próxima visita ao supermercado, lembre-se deste momento especial que queremos proporcionar a quem tem tão pouco - partilhe a sua despensa connosco!

Pode entregar os seus donativos ou enviá-los (pela Embalagem Solidária dos CTT) para a nossa Sede:

Comunidade Vida e PazRua Domingos Bomtempo, 71700-142 Lisboa"

Site da Comunidade Vida e Paz: http://comvidaepaz.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Tema do mês de Dezembro, os sem-abrigo

O que é um sem-abrigo?


Entramos no mês de Dezembro, o mês dedicado aos sem-abrigo. E como tal achámos por bem começar por explicar o que é um sem-abrigo. Um sem-abrigo é uma pessoa que não possui morada fixa sendo a sua residência os locais públicos de uma cidade. É vulgar associar a figura de um sem-abrigo a um mendigo, o que nem sempre é verdade pois nem todos os mendigos são sem-abrigos.
Os sem-abrigos são um problema social que representa uma parte significativa da população de vários países, a percentagem de sem-abrigos é um indicador de desgaste ou de más condições económicas.
Existem actualmente 3000 sem-abrigos em Portugal continental, e estudos feitos pela AMI forneceram-nos dados como: 32% da população sem-abrigo dorme na rua, 22% em albergues e 8% em barracas e que o recurso económicos mais usual é a mendicidade(27%) seguindo-se dos subsidios do estado(22%).
Problemas como a ruptura familiar, a toxicodependência, o alcoolismo estão na base da mendicidade portuguesa.
Tal como toda a turma, pois foi um dos temas votados, nós valorizamos bastante este tema uma vez que é uma pobreza á qual contactamos todos os dias e pensamos que muitas vezes os sem-abrigos são injustamente julgados, e por isso vamos tentar esclarecer todas as questões associadas aos sem-abrigo. Será uma opcção? Todos os sem-abrigo são toxicodependentes?

Se tiverem opinião formada sobre este assunto por favor partilhem e defendam a vossa opinião!!!!


Afonso, Antonio, Francisco, João e Marta

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Banco Alimentar




No passado fim de semana, 28 e 29 de Novembro deu-se a 26º campanha do Banco Alimentar contra a fome e foi um sucesso, conseguindo arrecadar 2.498 toneladas de alimentos!


A campanha foi feita realizada em 1323 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora e Beja, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo e Viseu. Comparado com o ano passado foi um sucesso tendo tido um acréscimo de 30,9%. Isto, numa altura de crise económica como a que passamos é fantástico demonstrando uma adesão por parte dos Portugueses muito alta e solidária.


O Banco Alimentar teve o apoio de 27 mil voluntários, muitos deles do Colégio Moderno, que promoveu esta iniciativa, não só nos mais novos mas também no secundário! Nós fomos, e foi uma experiência muito gratificante. Juntámo-nos aos voluntários no armazém e durante a noite de sábado demos o nosso contributo para uma causa que cada vez mais tem importância. Transportámos e despejámos sacos, dividimos alimentos, descarregámos carrinhas e isto tudo num ambiente em que a alegria dominava, sempre com música e toda a gente a conversar.


Para os que já o tinham feito foi óptimo ver o aumento de adesão , para os principiantes foi uma nova experiência que vão repetir pois gostaram muito!


Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos a partir da próxima semana a mais de 1.650 Instituições de Solidariedade Social que os entregam a cerca de 267 mil pessoas!


A próxima campanha vai-se realizar no dia 30 e 31 de Maio!


Venham ajudar e ao mesmo tempo divertir-se e vão ver o agradável que é!

2012 - Ficção ou Realidade?



Mais sobre a profecia de 2012:
http://porque2012.com/porque2012.html

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cada Português gasta em média 109 litros de água por dia

Cada português gasta em média por dia 109 litros de água, mas a captação de água necessária ao país duplica (230 litros) ao incluir perdas e gastos autárquicos de rega ou lavagens de ruas, revela um estudo da Aquapor.

O estudo daquela empresa de distribuição de água, quarta-feira divulgado, baseou-se numa amostra de 288 mil habitantes de 10 concelhos (Alcanena, Alenquer, Batalha, Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão, Setúbal, Tábua, Tondela e Trancoso), que representam 2,8 por cento da população portuguesa. Em média, os portugueses consomem 109 litros de água por dia. Contudo, a capitação total necessária para um habitante é mais do dobro (230 litros por dia) ao incluir perdas de água e consumos autárquicos para lavagens de ruas ou rega de espaços verdes.

Os consumidores da cidade gastam mais água que os que estão em meios rurais, aumentando o consumo por habitante de109 litros diários para uma média de 137 litros nos centros urbanos, segundo aquele estudo. Cerca de 40 por cento dos contadores nacionais regista consumos do primeiro escalão, até cinco metros cúbicos (ou cinco mil litros), sendo o preço médio por cada mil litros de 1,15 euros. Uma factura de cinco metros cúbicos de água tem um valor de 11,75 euros, incluindo também o pagamento por saneamento e recolha de lixo, custando um litro de água custa 0,0023 euros.
Na comparação com a média europeia, Portugal fica em quarto lugar em termos de consumo de água. Pelos dados do Eurostat, também referidos no estudo da Aquapor, os portugueses só são ultrapassados pelos franceses, espanhóis e britânicos, sendo que no Reino Unido o consumo por habitante atinge os 340 litros por dia. A Aquapor é uma empresa que opera na exploração de serviços públicos na rede de distribuição de água em 25 municípios.

Lusa

Obama propõe corte de 17% nas emissões de CO2 dos EUA

O presidente norte-americano quer reduzir em 17% as emissões de carbono dos Estados Unidos até 2020 e em 42% até 2030.
Os EUA vão propor a redução em dez anos das suas emissões “na casa dos 17%” relativamente aos níveis verificados em 2005 durante a cimeira de Copenhaga (capital da Dinamarca), onde será negociado um novo tratado sobre o clima global no próximo dia 9 de Dezembro, revelou a principal conselheira de Obama para a energia e ambiente, Carol Browner.
A diminuição será de 17% em 2020, de 30% em 2025 e de 42% em 2030, tendo sempre como referência 2005, enquanto a maioria dos países que participam nas negociações da ONU sobre alterações climáticas partem de 1990 como referência.
Será a primeira vez que um presidente norte-americano se oferece para reduzir numa quantidade tão elevada as emissões de carbono dos Estados Unidos.“A ida do Presidente a Copenhaga vai dar um ímpeto positivo às negociações” para um tratado global sobre a emissão de carbono, afirmou à Bloomberg o vice-conselheiro para a segurança nacional de Obama, Michael Froman.As negociações para um novo tratado sobre o clima global têm estado num impasse devido ao desacordo entre os países mais ricos e os mais pobres relativamente às quotas de redução de emissões de carbono e sobre a ajuda financeira que os primeiros terão que dar aos últimos.

Jornal Económico

sábado, 21 de novembro de 2009

A Calculadora de Carbono

Calculadora de Carbono da Caixa

A quantificação da pegada carbónica é o primeiro passo para que cada um de nós possa agir no combate às alterações climáticas.

Contudo, e uma vez que não existia, até ao momento, uma calculadora de carbono adaptada à realidade Portuguesa a CGD decidiu actuar.

Venha descobrir a Calculadora de Carbono da Caixa e calcule as emissões de carbono do seu dia-a-dia. No final terá ainda acesso a um plano de redução de emissões de carbono personalizado.

Conheça a sua pegada carbónica e assuma um compromisso de redução!

http://www.calculadoracarbono-cgd.com/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Presentes Solidários

Link para todos os que querem dar prendas diferentes e solidárias!
Porque o Natal não tem de ser uma época de consumismo! Sugestões: http://www.presentessolidarios.pt

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Os Direitos dos Animais na Área de Projecto

Gostaria apenas de vos esclarecer que a data de lançamento do jornal foi adiada, por motivos alheios à vontade dos intervenientes. Contudo, é possível que ainda esta semana se possa encontrar à venda, por €1!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Orgulho Nacional

(in Jornal Metro 6 de Novembro 2009)

Somos cerca de dez milhões, um pouco mais!
Um pequeno número, se comparado com a população de capitais como Shangai ou Londres... E, no entanto, somos notáveis no cenário internacional! Se analisássemos em termos percentuais, a nossa participação seria então gigantesca. Hoje... e não somente no passado. Sem contar com os jogadores de futebol, que aumentariam desde logo a nossa percentagem de notáveis, é bom de lembrarmuitos outros. Na Política Internacional, mencionemos apenas cargos como o de Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, o de Guterres, Alto Comissário para os Refugiados, o de Jorge Sampaio, Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações... Somos prémio Nobel da Literatura, somos arquitectos laureados internacionalmente, relojoeiros famosos (e dosmais caros, também), técnicos com destaque mundial, seja em áreas tão prosaicas como a Engenharia Civil (a “limpeza” do Ground Zero esteve a cargo de um português) ou nas Tecnologias de Informação. E basta uma visitinha ao site cienciahoje.pt para percebermos que os nossos famosos são reconhecidos internacionalmente emcampos tão avançados como as neurociências, biologia celular,medicina molecular, genética, psiquiatria, entre outros. Façamos bem as contas. Concluamos que, sim, podemos ter muitos defeitos. Mas com apenas dezmilhões... somos os melhores do Mundo

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Os Direitos dos Animais na Área de Projecto

Sobre o tema dos Direitos dos Animais, escrevi ainda um texto de reflexão a publicar no jornal do colégio, que sairá na próxima segunda-feira, dia 16 de Novembro. Para quem o quiser ler de antemão, aqui fica ele ;)!

Chegados ao 12.º ano, é hora de enfrentar um dos últimos desafios em falta para concluir o Ensino Secundário: frequentar a Área de Projecto. Esta disciplina não é vista com muito bons olhos pelos seus intervenientes, quer por professores, quer por alunos, mas cabe a cada um deles desenvolver todos os esforços possíveis para que haja interesse em contribuir para os trabalhos de Área de Projecto, dentro e fora da sala.

Foi neste contexto que a turma do 12III decidiu lançar diferentes temas mensais para aprofundar ao longo do ano lectivo, entre os meses de Outubro e Maio, por sugestão do Professor Jorge Cardoso. No mês de Outubro, que agora finda, abordou-se o tema dos Direitos dos Animais. O que podemos então dizer sobre este assunto tão controverso na sociedade portuguesa e tão esquecido pelo Homem em geral?

Em Dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) promulgou a Carta Universal dos Direitos do Homem, que se pode afirmar como um dos seus grandes feitos, já que esta organização tinha apenas três anos de existência. Em sentido lato, podemos dizer que “o Homem é um animal”, mas que se diferencia dos restantes seres vivos por ser o único a possuir “capacidades racionais”, tornando-se, assim, naquele que tem simultaneamente mais direitos, mas também mais deveres à escala planetária.

Foi o homem quem tornou possível o mundo que hoje conhecemos, a transbordar de tecnologia e de avanços que nos surpreendem a todos nós a cada dia que passa. Contudo, a Terra não lhe pertence exclusivamente. Num ecossistema como o nosso, em que diversas naturezas coabitam, existe uma relação inexorável entre todos os seres vivos, quer sejam pensantes ou não. Possuindo o homem uma faculdade – a sua racionalidade – que o distingue de todos os habitantes da Terra, devemos procurar defendê-la e honrá-la, não caindo em ideias e comportamentos sem fundamento, o que não colide actualmente, de forma alguma, com as necessidades básicas do Homem. Podemos, seguramente, sobreviver de forma saudável sem profanar não só a integridade das outras espécies como também a nossa civilização.

Deste modo, torna-se efectivamente da maior urgência abordar e combater a exploração e brutalização descontrolada dos animais, já que o homem encerra na sua génese o dever de respeitar os direitos dos animais e as suas características. Com efeito, desde a exploração exclusiva de animais para o comércio de peles, até ao célebre espectáculo das touradas, passando pelos treinos intensivos dos mais diversos animais para exibição nos circos, muito há ainda para fazer pela melhoria dos direitos dos animais e, pode acrescentar-se, pelos deveres do Homem enquanto ser pensante.

É certo que os interesses económicos dominam o mundo capitalista de hoje, mas todos nós temos de fazer os possíveis para que a exploração dos animais possa ser evitada, ou pelo menos minimizada. Se no que concerne ao comércio de peles existem já directivas comunitárias que restringem a importação de certas peças, no que diz respeito às touradas ou aos circos a discussão torna-se mais acesa. É certo que é utópico banir dos espectáculos os animais que dão alegria a todos nos circos e que encantam crianças, mas há que fazer um melhor controlo dos treinos, através de entidades isentas e imparciais, por exemplo, para evitar um tão grande desgaste físico e psicológico dos animais. Já no que concerne às touradas, o divertimento não é tanto para as crianças, que não devem inclusivamente ver esse espectáculo atroz antes dos 10 anos sem acompanhamento parental, mas antes para os adultos. Em Portugal a tourada é uma tradição já muito antiga e célebre, que até há bem pouco tempo nunca se tinha interrogado acerca do sofrimento dos touros em plena praça pública. Neste caso, deve tentar-se num futuro próximo reflectir-se acerca da legitimidade deste espectáculo, procurando-se alcançar soluções que permitam que as touradas possam modernizar-se sem necessariamente deixarem de existir. Fará ainda a tourada sentido actualmente? Na verdade, poderemos alegar que os touros são treinados desde pequenos para esse “grande” espectáculo por ser uma tradição. Mas poderemos também defender que é legítimo fazê-los sofrer?

No campo dos direitos dos animais há ainda muito para progredir. Mas é sobretudo o respeito pelos nossos melhores amigos, sejam seres racionais ou não, que faz de nós pessoas preocupadas com o bem-estar de todos e que contribuem para que um país se torne desenvolvido e mais humano. Pois não dizem que os animais são os nossos melhores amigos? Então. antes de os abandonar na rua ou lhe cravar uma farpa talvez seja melhor reflectir um pouco.

Visita também o blog
http://boralamudaromundo.blogspot.com/, o fórum http://mundasti.freeforums.org/ ou escreve um e-mail para mudaromundo@netcabo.pt e ajuda a turma do 12III a mudar o mundo!

Voluntariado

À semelhança do mês de Outubro, em que a turma do 12III lançou um cartaz apelativo ao tema anual do colégio, foram afixados esta segunda-feira novos cartazes relativos ao tema de Novembro, o Voluntariado, com diversas perguntas que deverão ser abordadas ao longo do mês.




















Relembro que poderão não só participar neste blog como também no fórum da turma do 12III em http://mundasti.freeforums.org/ ;)!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Voluntariado como um valor acrescido no "Curriculum Vitae"


O Voluntariado como um valor acrescido no "Curriculum Vitae"

Voluntário:
Voluntário é aquele que assume o compromisso de prestar serviços não remunerados de forma livre, desinteressada e responsável, numa determinada organização, de acordo com as aptidões e competências que possui.

Actuação do Voluntário:
O voluntário: empenha-se responsavelmente nas actividades que desenvolve junto dos destinatários, participa graciosamente na actividade da organização promotora, não sendo onerado com as despesas que decorrem do seu trabalho complementa a actividade dos restantes profissionais da organização sem os substituir; trabalha de forma a corresponder aos interesses dos destinatários, mantendo-se em sintonia com a cultura e os valores da organização promotora.

O voluntariado representa um conjunto de acções de interesse social que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das populações estando ao serviço dos indivíduos, das famílias e das comunidades.

Decorre de uma decisão livre e voluntária, apoiada em motivações e opções pessoais.
Em suma, o Programa de Voluntariado é um acordo entre o voluntário e a organização promotora. É uma relação de compromisso baseada no livre exercício da cidadania e sem contrapartidas financeiras Resulta de um encontro de vontades e respeita direitos e deveres do voluntário, da organização, dos indivíduos, das famílias e da comunidade.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Os Pecados da Carne

(Patrícia Fonseca na revista Visão n.º 869, da passada quinta-feira)

"Mais de 75% das doenças surgidas na última década estão comprovadamente relacionadas com os animais que comemos. Entre as crises mediáticas, como a das «vacas loucas» ou a da «gripe suína», há um dia-a-dia de perigos silenciados - em nome da satisfação dos consumidores, que comem cada vez mais carne, mas também do lucro de produtores e distribuidores. As autoridades de vigilância são as primeiras a admitir que a detecção de ingredientes proibidos é «complexa» - num reconhecimento implícito de que a saúde dos consumidores continua em risco."

O artigo é extenso e incide sobretudo nos efeitos perniciosos para a saúde do consumo excessivo de carne aliado à sua produção intensiva, mas aborda também os efeitos ambientais da pecuária de "produção maciça" e questões relacionadas com o bem estar dos animais.

Pelo meio, são feitas 5 perguntas-resposta, começadas por "Sabia que" :

- "a criação de gado é responsável, a nível mundial, por 18% das emissões de gases com efeito de estufa, mais do que todos os carros, aviões, barcos e comboios do planeta juntos?"

- "as rações das galinhas de bateria contêm pouco milho, devido ao seu elevado preço, e por isso levam um corante especial para que a gema seja amarela?"

- "os frangos de aviário foram seleccionados geneticamente para crescerem em metade do tempo que os seus «primos» do campo?"

- "61% dos agentes patogénicos (vírus, bactérias, parasitas) que afectam os humanos têm origem nos animais que comemos?"

- "os portugueses comem, em média, 300 gramas de carne por dia - cinco vezes mais do que seria desejável?"

Nós, portugueses, e a maior parte do mundo ocidental, comemos carne demais. A quantidade de carne (ou equivalente) que precisamos varia com a idade e o sexo. De acordo com o "Unite States Department of Agriculture", em média, um adulto precisa de cerca de 5 a 6 onças de "carne equivalente", onde se inclui a carne, o peixe, os ovos, o feijão, ervilhas, nozes e sementes.
Sabendo que uma onça (1 oz) corresponde a 28,3 g (portanto, 5-6 oz são cerca de 140-170 gramas), veja a tabela de equivalências e faça as contas.

Relembro também que para a produção de 1 kg de carne de vaca são necessários 15500 litros de água (ver mais no post sobre pegada de água e água virtual).

Para reflexão:

"Será o mercado, sempre o mercado, a comandar o jogo. Mas é a cada um de nós , enquanto consumidores, que ele responde. As nossas compras são como um voto. (...) Faça as contas e pese os custos reais: para o ambiente, para a sustentabilidade económica e para a sua saúde. Depois, tal como nas urnas, a escolha é sua. Que seja consciente."

Leia o artigo completo na revista Visão, recomendo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Limpar Portugal, bora lá?


Há um ano na Estónia a população conseguiu limpar o país num só dia.

As pessoas tiveram força de vontade, organizaram-se e a mobilização foi fenomenal!
Quem ficou a ganhar foi o país. (o vídeo é impressionante)



Agora em Portugal foi lançado o mesmo desafio: "Limpar Portugal" no dia 20 de Março de 2010.
Inscrevam-se e divulguem por favor: http://limparportugal.ning.com/ Para ter um país mais limpo, organizado e com menos incêndios!






domingo, 1 de novembro de 2009

O nosso Icebergue está a derreter

(recebido por e-mail, de Ana Maria)

O tema deste blog, fez-me lembrar um dos livros que li este Verão: “O nosso iceberg está a derreter” de John Kotter e Holger Rathgeber.

Nem mais a propósito, pensei. Este livro, com desenhos bastante divertidos e que se lê em poucas horas (e é mesmo em poucas horas!) conta a história de uma colónia de pinguins-imperador que vivem na Antárctida de acordo com a tradição de há muitos anos. É então que um dos pinguins, Fred, um pinguim curioso e observador, descobre que um problema que ameaça o iceberg onde vive a sua colónia. Contudo, inicialmente ninguém o ouve. Até que se torna inevitável a Mudança.

Esta fábula, de fácil e agradável leitura, é baseada num trabalho sobre o processo de mudança e mostra que afinal se podem criar condições necessárias para a mudança em qualquer tipo situação e em qualquer tipo de grupo.

Se por outro lado, constitui um importante aviso para um mundo em permanente e acelerada mudança, por outro lado, mostra como se pode ser bem sucedido nessa mesma mudança, independentemente da natural resistência inicial, dos obstáculos aparentemente insuperáveis e das estratégias mais ou menos engenhosas para os ultrapassar.

Uma das formas que poderá ajudar a mudar o comportamento e obter resultados positivos será procurar pensar de forma diferente. Isto porque a mudança na forma de pensar sobre o que nos rodeia, pode originar a mudança de comportamento.

Outra, será procurar mudar a forma de sentir. Algo mais abstracto e obviamente mais difícil de poder mudar, mas não impossível. Desenvolver expectativas atractivas e possíveis, podem mudar o modo como as pessoas se sentem em relação a uma dada situação.
E uma mudança nos sentimentos pode originar uma mudança significativa de comportamentos e atitudes.

Esta história dos pinguins pode ser assim transposta, e sob várias formas, para o mundo que nos rodeia.
Foi assim que me lembrei deste livro, ou melhor da sua mensagem. Mais do que a mudança em si, o mais importante será a mudança de atitudes, de posturas adequadas perante o que nos rodeia.

Mesmo que pareça ser difícil ou mesmo impossível, é preciso levar a cabo as convicções. Só assim teremos um Mundo melhor capaz de enfrentar novos desafios.
Contudo, levar a cabo uma mudança, mesmo em condições adversas, deverá ter a cooperação de todos.
Se todos se envolverem, tal como na fábula onde até as crias tiveram um papel importante, o processo de mudança, independentemente das adversidades, pode acontecer e todos podem ultrapassar os obstáculos que possam surgir.

Afinal, os pinguins sempre conseguiram descobrir outro icebergue com melhores condições. Afinal, a mudança acabou por acontecer de forma tranquila e, mais importante, sobretudo com o auxílio de todos.

Agora imaginemos que esta forma de actuação começa por ser aplicada por nós próprios, alargada aos nossos grupos de amigos, familiares, grupos escolares e académicos, nos locais de emprego, em todas as comunidades sociais.
Vamos imitar estes pinguins e procurar Mudar o Mundo. O Homem pode e tem a capacidade de Mudar o Mundo em todos os aspectos, e quando os esforços estão unidos para um fim comum, é mais fácil de vencer.

Já Aristóteles dizia: “Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objectivo, mas sim um hábito”.

sábado, 31 de outubro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um leão criado em Chelsea

História do felino Christian contada pelo dono, John Rendall.
Em 1969, dois australianos a viver em Londres compraram um leão bebé. A história tornou-se tão famosa que chegou ao YouTube.

(Jornal Metro 27 de Outubro de 2009)

“Parece mentira e eu próprio lamento imenso, mas já passaram 40 anos”, diz-nos do outro lado da linha John Rendall, um australiano que, em 1969, comprou, com o seu amigo Anthony Burke, um pequeno leão nos armazéns Harrod’s, em Londres. “Foi como ir hoje ao El Corte Inglés e ver lá um elefante à venda! Sentimo-nos como um peluche com vida”, descreve ao metro Rendall, que levou o pequeno leão Christian para a loja onde trabalhava em King’s Road, “num período de grandes tentações de grande criatividade.
Era o sítio mais espectacular do Mundo para se estar.”

Mascote: Rendall esteve em Lisboa para falar do livro “Um leão chamado Christian”. Possivelmente já terá visto no YouTube o vídeo do leão que esteve afastado dos donos um ano e, quando os reencontrou, saltou-lhes para o colo. Há 40 anos, não era estranho ver um leão a passear-se em Chelsea. “Os vizinhos gostavam muito dele. As crianças podiam ir brincar
com ele para a loja e tudo e tornou-se como uma espécie de mascote”, lembra John
Rendall. “As pessoas hoje iriam achar algo inaceitável.” O dono do pequeno leão orgulha- se de nunca ter tido um único acidente no ano que passou com Christian em Londres. “Nunca atacou ninguém porque nós tínhamos muito cuidado. Mas havia pessoas que queriam que o emprestássemos. Quando ele tinha 15 quilos, as pessoas não tinham medo. Quando passou a ter 80, deixaram de entrar na loja...”, lembra.

Partida e reencontro: Foi nessa altura que John e Anthony perceberam “que Christian precisava de mais espaço”. Houve a oportunidade de enviar o pequeno Christian para o Quénia, para um centro de recuperação de leões. Os donos só o viram um ano depois. “Não estávamos
em perigo. E se repararem, ele não vem ter connosco em modo de ataque. Começou a correr só quando o chamámos. Foi um momento extraordinário!”





quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os olhos dos tigres

(Por Manuel António Pina. In “Jornal de Notícias”, 21 de Outubro de 2009)

Quando era criança e me levavam ao circo, o que mais me afligia eram os olhos dos tigres. Os olhos assustados e resignados dos macacos, os olhos sem vida de leões e elefantes, os dos cavalos aos círculos na pista, rasos e desorbitados como os dos cavalos dos carrosséis, os das esquálidas pequenas trapezistas, metidas em surrados fatos de lantejoulas e fixando vaziamente um ponto abstracto acima das nossas cabeças enquanto agradeciam, hirtas, os aplausos, entristeciam-me.Mas nos dos tigres havia impotência e orgulho ferido, como se estivessem enclausurados dentro de si e não coubessem dentro de si. Sentia que nos desprezavam e que desprezavam a parte de si que, às ordens do domador, subia e descia ridículos escadotes ou saltava mecanicamente através de arcos em chamas. E culpava-me por assistir ao penoso espectáculo da sua humilhação, imaginando que deviam (com razão) odiar-nos. A lei que finalmente aponta para o fim do abuso de animais nos circos acaba com um espectáculo tão humilhante para os animais quanto para quem (como acontece igualmente nas touradas) se compraz com a sua humilhação.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Os animais têm direitos?

A proibição da compra e reprodução de espécies selvagens por parte dos donos dos circos colocou o assunto de novo no centro do debate público

(Por Fátima Mariano. In “Jornal de Notícias”, 18 de Outubro de 2009)

Albert Schweitzer (1875-1965), médico e filósofo alsaciano, percursor da bioética e Prémio Nobel da Paz 1952, foi muitas vezes alvo de troça por parte dos seus contemporâneos por ter o cuidado de não pisar insectos e evitar matar os micróbios que observava através do microscópio. Schweitzer defendia que "tudo o que é vivo tem o direito de viver" e que "nenhum sofrimento pode ser imposto sobre coisas vivas para satisfazer o desejo dos homens". Muitos, contudo, consideravam exagerada esta visão da "coisa viva". Não pelo facto de o filósofo defender intransigentemente a vida, mas por valorar de igual modo formas de vida aparentemente tão díspares como a do Homem e a do insecto, a do cão e a do micróbio.
Em "O Cão do Filósofo", o alemão Raimond Gaita conta-nos como gastou mais de dois mil dólares em despesas veterinárias depois de Gypsy, a cadela da família, ter sido atropelada e do quanto ele e a mulher tiveram de trabalhar ainda mais para poder suportar essas despesas. E questiona-se: "Para pagar despesas médicas das crianças, venderia tudo e trabalharia até à morte se fosse necessário. Mas por um cão?" E continua: "É verdade que, se tivéssemos vendido camisas para cuidar de um peixe-dourado, alguém poderia dizer: "Por um gato ou por um cão, compreenderia. Agora por um peixe?".
Esta semana, na sequência da publicação da Portaria nº 1226/2009 - que proíbe aos proprietários de circos a compra e reprodução de animais selvagens e exóticos -, voltaram a estar no centro do debate público conceitos como bem-estar e saúde animal, direitos dos animais e a relação homem/animal. Mas o que se entende por "bem-estar animal"? Têm os animais direito... a direitos? Que animais? Mas não somos todos, humanos incluídos, animais? Em termos biológicos, parece não restarem dúvidas de que todos descendemos de um mesmo antepassado. Ou, como refere o biólogo José Feijó, investigador principal do Instituto Gulbenkian de Ciência, "aquilo que nos constitui não é basicamente diferente de uma bactéria, de um fungo ou de um animal". Há 150 anos, Charles Darwin e a sua teoria evolucionista vieram afirmar isso mesmo, colocando em causa o criacionismo religioso, de raiz judaico-cristã, segundo a qual todas as espécies foram criadas por Deus. O desenvolvimento da ciência, nomeadamente da genética com os seus estudos do ADN, faculta-nos cada vez mais provas desse antepassado comum. Se assim é, por que razão nos consideramos animais à parte, superiores? "No caso dos humanos, houve uma expansão de uma zona específica do cérebro que nos deu um tratamento diferente das emoções e mecanismos abstractos, como a liguagem e a cultura, mas isso não nos coloca numa posição à parte", explica José Feijó.Vítor Almada, responsável científico da Unidade de Investigação em Eco-Etologia do ISPA (Instituto Superior de Psicologia Aplicada), sublinha que "a nossa espécie é um animal entre muitos". E recorda que há também outras espécies animais, nomeadamente os mamíferos, que "também sonham e que também pensam". "A diferença coloca-se no tipo de pensamento. Enquanto nós, humanos, devido ao termos uma linguagem apoiada em termos abastractos, podemos pensar de forma reflexiva, ou seja, jogar com o mundo interior/exterior e com os pensamentos/memórias, nos outros animais existe apenas o pensamento prático, que o Homem também tem", diz.
Resta-nos ainda perguntar: os animais também sentem? Também têm sentimentos? No século XIX, nas aulas de anatomia, era comum abrirem-se os animais vivos, sem anestesia, por se considerar que estes não passavam de simples máquinas, ou seja, que os animais não tinham capacidade para sentir dor. Mas já o filósofo britânico Jeremy Bentham (século XVIII) defendia que a questão não é "eles [os animais] pensam? ou eles [os animais] falam? A questão é: eles sofrem?""Dor, medo, satisfação, são situações pelas quais os animais também passam", garante Vítor Almada. "O problema foi que, até há cerca de meio século atrás, os cientistas receavam estar a projectar nos animais sentimentos humanos". Uma vez mais, também aqui a ciência, através da observação dos sinais exteriores dos animais, nos permite afirmar que estes são igualmente dotados da capacidade de sofrer, de sentir, de criar expectativas. "Quanto maiores são as capacidades cognitivas do animal, maior é a sua capacidade de sofrer", diz Vítor Almada.
Isto não explica, no entanto, por que motivo mantemos relações tão diferentes com um cão ou com uma minhoca, ou com um cavalo ou com um peixe. "Quanto mais variada é a capacidade de expressão de um animal, mais este se encaixa nos nossos padrões", refere professor agregado do ISPA. "Um cão tem um tipo de sociabilidade parecida com a nossa e, por isso, é mais fácil termos uma relação estreita com ele". Ainda de acordo com este investigador, intituivamente, temos a ideia de que há animais mais importantes do ponto de vista moral do que outros. ""Não é por acaso que já se realizaram diversas manifestações contra as touradas e a caça, mas nunca vi um protesto contra a pesca desportiva, por exemplo. E os peixes também sofrem", afirma. Esta diferenciação leva-nos, por vezes, a cair no exagero. Como o de tratarmos algumas espécies animais como se de seres humanos se tratassem (há quem compare o especismo, a discriminação baseada na espécie, ao racismo). Hoje em dia, há hotéis de luxo, companhias aéreas, lojas de roupa e peças de joalharia, restaurantes e festas de aniversário exclusivas para cães e gatos."Esses são fenómenos assustadores, de total irracionalidade", lamenta Vítor Almada. "O cão ou o gato não têm noção de que fazem anos. O que as pessoas fazem, nestes casos, é projectarem nos animais a falta de amigos, de afecto, a solidão em que vivem. Isso a mim choca-me. Não pode haver uma sociedade justa com a subversão das relações entre homens, quanto mais para os animais".

Do ponto de vista jurídico, o assunto é igualmente problemático complexo. Para sustentar os seus pontos de vista, muitas organizações ligadas à defesa dos animais invocam a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, aprovada pela Unesco, em 1978. Mas, como explica André Pereira, professor assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, "não se trata de uma convenção, não é um direito vinculativo - como, por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos do Homem -, que se possa exercer directamente nos tribunais. Por ter sido elaborada sob a égide da Unesco tem alguma força jurídica, mas não tem força perante a comunidade internacional". A ciência dos direitos dos animais terá nascido como consequência do surgimento de grupos de defesa desses mesmos direitos, embora seja difícil situar no tempo a origem desse movimento. Anabela Pinto, investigadora na Universidade de Cambridge na área do comportamento e bem-estar animal, aponta como uma das primeiras leis elaboradas para a defesa dos direitos dos animais aquela que foi aprovada no Reino Unido em 1822, relativa ao tratamento do gado doente, depois de vários protestos dos londrinos indignados com a forma como o gado era transportado pela cidade. Em termos de protecção jurídica do animal, o mundo caminha em diversos sentidos. André Pereira refere que a doutrina tradicional, de raíz romana, como é a portuguesa, faz a distinção entre sujeitos (pessoas) e coisas (animais). O que significa, em termos simplistas, que quem matar um animal indemniza o proprietário deste porque causou um dano no seu património. Ou, em casos de dívidas, um animal considerado valioso, poderá ser penhorado tal como uma casa.Há países, contudo, onde a protecção jurídica dos animais está mais avançada, como são o caso da Alemanha, Brasil e Suíça, em que os direitos dos animais estão consagrados na própria Constituição. Neste último, por exemplo, os animais não são considerados bens penhoráveis e numa situação de divórcio, são levados ao psicólogo, que decide com qual dos cônjuges o animal deve ficar.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Porque amamos os nossos animais?

Porque amamos os nossos animais?

Penso que nós amamos os nossos animais porque só seres tão próximos de nós como eles parecem ver a bondade que se esconde em todo o ser humano.

Qualquer pessoa tem o seu lado bom, quer seja a nossa vizinha mal educada e que não diz bom-dia a ninguém, mas que a gente sabe que trata o seu próprio cão a pão-de-ló; ou um homem capaz de roubar outro homem, mas incapaz de maltratar o seu gato.


Um animal tem a capacidade de amar o que somos, amar a nossa alma.
Podes ser um anão, um deficiente, um campeão de Fórmula 1, o que for.



Alguém disse um dia "Ninguém se pode queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão" e é verdade. Se tivermos um animal, podemos estar certos: ele amar-te-á sempre.

Muitos dizem: eles gostam de ti porque lhes dás comida e tratas dele mas será que é só isso? Tenho a certeza que não. Para um animal, não importa se és uma freira, um traficante, o presidente ou um mendigo. Ele também não está interessado na tua profissão, na tua cor, nas tuas preferências politicas, se és carteiro, bombeiro, médico, mecânico, estafeta ou empresário.

Amamos um animal porque somos amados por ele. Amamos um animal porque muitas vezes conseguimos comunicar melhor com eles do que com os humanos que estão ao nosso lado.Ele ama-nos mesmo com os nossos defeitos. Ele retribui o nosso amor com o seu bem estar, as suas lambidelas, as suas birras. Ele gosta e nós e pronto. Não procura respostas.

Se repararmos bem eles ficam felizes com tão pouco. No seu coraçãozinho existe sempre lugar para mais um. Ficam felizes com pouca coisa, uma taça de comida, uma taça de água, uma festinha… Ensinam-nos que o importante não é o que queremos mas sim o que temos. Amamos um animal porque eles são inocentemente egoístas. Querem-nos só para eles e não escondem os seus desejos. O ossinho é só dele, o brinquedo é só dele, a casinha é só dele. E pronto. Assim tão simples!! Tudo é simples num animal. Até os seus defeitos são tão escancarados, são tão descaradamente sinceros, que fica muito difícil não acharmos virtudes neles! Por isso para mim é tão difícil ver como nós, seres chamados de humanos, tratamos os animais. Como é possível? O amor só tem uma forma e não são as barreiras criadas por nós, seja de religião, raça ou espécie, que nos deveria impedir de o praticar.

Que nos sirva para reflectir sobre o quão importante é protegê-los e amá-los e cada um, à sua maneira, contribuir para esta mudança de mentalidades e atitudes tão necessária nos dias de hoje.

sábado, 24 de outubro de 2009

80 anos depois o Mundo está novamente em crise


Hoje, dia 24 de Outubro de 2009, precisamente 80 anos depois do início "oficial" (24 de Outubro de 1929) da Grande Depressão, o Mundo está novamente numa profunda crise económica que se propagou à escala mundial.

A Grande Depressão ficou marcada pelo 'crash' da bolsa de valores nova-iorquina a 24 de Outubro de 1929 (a quinta-feira negra), enquanto a crise actual tem um início declarado com a queda do banco de investimento Lehman Brothers, a 15 de Setembro de 2008, ao que se seguiu uma acentuada queda da Bolsa de Nova Iorque.

As diferenças entre a Grande Depressão de 1929 e a actual crise económica têm sido muito debatidas por economistas de todo o mundo, mas as duas contrações do ciclo económico distanciam-se essencialmente na forma como foram combatidas.

O Canal História vai exibir este sábado, às 22:00 horas, «1929, o Grande Crash», que recorda a profunda depressão que se arrastou a todo o mundo a partir da queda da bolsa de Wall Street. A produção vai recorrer a imagens de arquivo das décadas de 1920 e 1930.

«A história não se repete, mas parece sempre igual», afirmou Mark Twain. Comparando o Crash de 1929 com a crise actual, é possível verificar que ambas partiram dos EUA e se arrastaram ao resto do mundo.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Tornar o Mundo mais divertido, bora lá?

O caixote do lixo mais fundo


Subir a pé ao invés da escada-rolante

tornar as escadas mais divertidas, bora lá?

Jogo do Banco de Garrafas

Tornar a reciclagem mais divertida, bora lá?


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fórum de Área de Projecto

Paralelamente com este blog, a turma do 12III decidiu também criar um fórum, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, onde se podem discutir tantos os temas da actualidade como os temas mensais propostos para o ano lectivo 2009/2010.

Assim, quem quiser participar ou simplesmente visitar o fórum da disciplina pode desde já consultá-lo em http://mundasti.freeforums.org/.

Boas navegações ;)!

Mais um Vídeo ...





Este, com música e apoio da Avril Lavigne, mostra a dura realidade dos canis municipais (de abate - e infelizmente cá as condições ainda são piores) e tem sido usado para convencer as pessoas não só a não abandonar mas também a dar uma oportunidade a animais sem dono, cujo destino será a morte, se ninguém os adoptar.


(recebido por email da Professora Isabel Cabral)

Anúncio Classificados: Animais pedem ajuda

O Jornal Expresso disponibiliza agora um espaço para anúncios classificados com o objectivo de divulgar animais que se encontram disponíveis para adopção, apadrinhamento, acolhimento temporário, acasalamento ou que estejam perdidos.

Regras dos anúncios classificados do "Cantinho do Smith"
-O Expresso disponibiliza no Cantinho do Smith um espaço para anúncios classificados com o objectivo de divulgar animais que se encontram disponíveis para adopção, apadrinhamento, acolhimento temporário (FAT), acasalamento ou que estejam perdidos;
-Estes anúncios deverão ser sempre acompanhados de uma fotografia e de um texto descritivo do animal em questão, com um máximo de 300 caracteres e que inclua um contacto e a data do apelo. Este texto estará sujeito a edição por parte do Expresso;
-Os anúncios permanecerão online por um período máximo de 15 dias, findo o qual serão retirados. Para voltarem a ser colocados, os anúncios terão de ser reenviados;
-No caso de animais que, entretanto, tenham a sua situação resolvida, o Cantinho do Smith agradece que tal seja comunicado, pois isso não só permitirá libertar o espaço como servirá de exemplo à solidariedade que se deseja incentivar.

Envie os anúncios para cantinhosmith@expresso.pt

http://aeiou.expresso.pt/anuncios-classificados-animais-pedem-ajuda=f361212

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais um vídeo...

Mais um vídeo, desta vez para mostrar que os animais também sentem... E pelos vistos não são só os cães os melhores amigos do homem.

http://www.youtube.com/watch?v=1ke8GjLtpfc

Não basta apagar o fogo (imagem do ano)

De vez em quando há coisas maravilhosas que valem a pena partilhar.
NÃO BASTA APAGAR O FOGO...


Foto da frente de combate ao incêndio que devastou a Austrália.

"Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação.."
Olhem a troca: olhar, gesto... maravilhoso! O universo é um, não importa se somos um monte de átomos que forma a espécie (animal) humana, vegetal, estrelar..... somos poeira atómica do mesmo sistema, do mesmo universo, não somos nem mais nem menos.
(email recebido da Professora Isabel Cabral)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ajude os cães com a Pedigree

Sempre que alguém vê o vídeo, a Pedigree doa um saco de ração a cães sem lar.

http://www.youtube.com/watch?v=2DR6XqBKkSM

Vejam o vídeo!

NÃO às touradas, SIM à cultura!

NÃO às TOURADAS! SIM à CULTURA!

Quinta, 08 Outubro 2009 12:54

O Partido Pelos Animais convida todos os Portugueses a assinarem esta petição contra a transmissão de touradas pela televisão pública - que usa o dinheiro dos contribuintes para divulgar a tortura e não a cultura e a favor da sua criminalização.
Pelo bem de todos os seres sencientes, incluindo o de quem, por ignorância, os faz sofrer.
Leia o texto da petição e assine-a aqui. (vale a pena ver!)


domingo, 18 de outubro de 2009

Earth Water

Estejam atentos aos vossos supermercados!

Arrancou esta semana em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição. A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo. Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».

Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia. http://earth-water.org/

"Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água. Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial."

AJUDE! DIVULGUE!


Obrigado


(email recebido do Professor Jorge Rio Cardoso)

sábado, 17 de outubro de 2009

Venda de Garagem - Grupo de Voluntários de Cascais

Vai haver uma venda de garagem na Parede a favor da GV (Grupo de Voluntários de Cascais, que é uma associação local que protege gatos).

http://grupovoluntarios.hive-creations.com/main/

"A GV CASCAIS tem o prazer de o/a convidar para uma VENDA DE GARAGEM que se irá realizar nos próximos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro de 2009, entre as 10h e as 19h, na Rua Soeiro Pereira Gomes n.º 80, em Tires/Arneiro (Junto ao Minipreço e Intermarché) Não falte. Estarão disponíveis diversos artigos: sapatos, velharias, artigos de decoração, bijuterias, vestuário, livros, cd’s, dvd’s, etc, etc. Todos os artigos estarão a preços meramente simbólicos. Os fundos realizados reverterão integralmente para a Associação GV, nomeadamente, para a esterilização, acolhimento e alimentação de gatos de rua. Esperamos poder contar com a sua presença. Ajude-nos a Ajudar!"


Professora Isabel Cabral - "As vendas deles valem a pena (têm coisas giras e mesmo muito baratas) e a associação merece. (...) Conheço-as bem e posso garantir que o dinheiro vai mesmo para os gatos."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O orgulho de não ser um desses portugueses

por Vasco Horta, 11ºII (actualmente no 12ºII), no Jornal Moderno

Portugal é, sem dúvida, um país de velhas tradições. Em Portugal não se classificam, nem se julgam tradições. Mesmo que seja a mais absurda, a justificação para se manter é sempre: “ah, é a tradição”. Pois bem, este artigo é precisamente sobre tradições e costumes e outros hábitos degradantes e vis, que se cometem, preservam e canonizam em Portugal.

Comecemos pelo grande e viril espectáculo: A Tourada. Já dizia Afonso da Maia, na obra-prima de Eça, que o verdadeiro patriotismo era fazer uma tourada. O facto de o bom português (ou o mau) gostar de ir à tourada, ver o touro ser espicaçado dezenas de vezes por um indivíduo em cima dum cavalo, é preocupante. Antigamente, quando a tourada passava na televisão, as pessoas viam tudo a preto e branco, de modo que, não imaginavam que o touro jorrasse sangue. Mas quando a televisão passou a ser a cores: ah! O touro deita sangue, que horror! Bom, quando a televisão era a preto e branco, os touros também eram animais, também deitavam sangue… Ora, isto mostra que o povo adepto das touradas precisa de ver as coisas à sua frente para se escandalizar. Escandalizados deviam estar todos os portugueses com o que aqui se faz. Mas voltando ao assunto, o Zé-povinho gosta de “ir ver os toiros”, para se divertir e aplaudir a coragem e a bravura do toureiro (imensa bravura, o cavalo é que apanha com o touro, mas sim, é de uma valentia hercúlea). A primeira questão que se põe é: como é que alguém se diverte com o sofrimento do outro? Bom, talvez porque…é a tradição. De facto, as pessoas fecham os olhos ao que não lhes interessa. Todos sabem que o touro ao ser espetado sente uma coisa (aparentemente sem importância) a que se chama dor. Dor. Será que sabem o que é sentir uma vara de ferro, um daqueles espetos do churrasco, a entrar nas costas e a ficar lá, seguidamente de mais dois ou três. Será que sabem o que é ter de fugir, já em pânico, do próximo espeto, suportando os outros três atrás, enterrando-se no músculo contraído. É aborrecido não é? Ah, mas não interessa: é a tradição.

Depois da festa brava, porque não ir comer uns caracóis. Entra-se ali na tasca e é só pedir. São cinco euros o prato, é barato e sabe bem. – Esta é, porventura, a tradição com mais unidade em Portugal. De norte a sul, todos gostam de caracóis, de estar ali na esplanada a desfrutar do Sol, mas cuidado com as queimaduras. Com efeito, é de queimaduras que vou falar: o caracol teve o azar de respirar como nós, então chega, dentro de sacos, às cozinhas pelo país fora, de tal forma, que quando é colocado no tacho com água, ainda fria, está vivo. Porém, não se afoga, pois vem à superfície para respirar. Deste modo, para os matarem, os cozinheiros vão aquecendo a água progressivamente, até que…ferve. Entretanto o pobre caracol vai sendo cozido, enquanto os portugueses (e estrangeiros que também gostam) esperam famintos pelo petisco. Também pode optar pela lagosta suada (o nome diz tudo, um pouco cínico talvez). Enfim, estas são algumas das muitas tradições “louváveis”, que se praticam na Ocidental Praia Lusitana.

Este artigo, em tom de denúncia ou de desabafo talvez, não deve ser visto como uma ofensa às tradições portuguesas e a Portugal. Pelo contrário, são muitas as tradições portuguesas que devem ser mantidas e que tornam Portugal um país singular. No entanto, o caminho para tornar o nosso país um país melhor é, precisamente, acabar com certos costumes que de humanos nada têm. Cada um de nós deve reflectir se é eticamente correcto promover ou assistir impavidamente a tradições cruéis, como as que acabamos de ver, que tornam os homens não mais do que bestas sadias.

Não deixes que a tua pátria te envergonhe, vai a http://www.peta.org/, www.youtube.com/watch?v=DHNozm9w0VU e combate estas crueldades. Pelo teu país, pelos teus valores, pela tua condição de ser humano, LUTA.

Participa nas manifestações contra a tourada promovidas pela Associação Animal, vê no blog.

http://jornalmoderno.blogspot.com/

18 por cento dos portugueses são pobres e a situação tende a piorar

Amanhã, dia 17 de Outubro, assinala-se o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza. Sem deixar este tema de parte, e até porque irá ser aprofundado ao longo do ano lectivo 2009/2010, aqui fica um artigo muito interessante do Público de hoje, que nos faz pensar...

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza assinala-se sábado, numa altura em que 18 por cento dos portugueses são pobres. Uma realidade que as instituições de apoio social dizem estar a agravar-se.

Segundo a Assistência Médica Internacional (AMI), os seus centros Porta Amiga apoiaram no primeiro semestre deste ano mais 10 por cento de pessoas do que no mesmo período do ano anterior.

"Estes valores demonstram uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza persistente. A grande maioria destas pessoas encontra-se em plena idade activa, entre os 21 e os 59 anos de idade", pode ler-se num comunicado daquela organização.

Além disso, a AMI destaca que há cada vez mais novos casos de pobreza. No primeiro semestre deste ano "foram 1836 as pessoas que recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, mais 24 por cento do que no mesmo período no ano anterior".

Também a Rede Europeia Anti-Pobreza se manifesta preocupada com a situação em Portugal, onde afirma que 18 em cada 100 pessoas vivem na pobreza.

“O número europeu que serve de referência para definir a pobreza equivale a um vencimento mínimo mensal de 406 euros mensais. Quem tiver um rendimento inferior a 406 euros é pobre”, disse à Lusa Agostinho Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza (REAP).

Num comunicado, a REAP sublinha que “os idosos e as crianças e jovens são os grupos etários com maior taxa de risco de pobreza em Portugal. A “vulnerabilidade à situação de pobreza” é de 26 por cento para os idosos e de 21 por cento para pessoas com menos de 17 anos, indica.

A mesma instituição destaca a desigualdade em matéria da distribuição de rendimento como um dos principais problemas: "Em 2008, 20 por cento da população com maior rendimento recebia aproximadamente 6,1 vezes o rendimento dos 20 por cento da população com o rendimento mais baixo”.

Por outro lado, a REAP recorda, citando dados do Instituto Nacional de Estatística, que no segundo trimestre de 2009, a taxa de desemprego foi de 9,1 por cento, um valor que, comparativamente ao mesmo período do ano passado, aumentou 1,8 pontos percentuais.

“Só a existência de empregos e de salários pode quebrar os ciclos de pobreza que estão criados e reestruturar as famílias, permitindo-lhes mandar os filhos à escola, cuidar dos idosos e viver com dignidade”, referiu Jardim Moreira.

Também a AMI regista que a maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga no primeiro semestre se encontra em situação de desemprego (80 por cento), "tendo como principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos".

O serviço que registou mais procura entre as mais de cinco mil pessoas que, nos primeiros seis meses de 2009, pediram ajuda à AMI, foi o da distribuição de géneros alimentares, roupa e medicamentos.

Num contexto de pobreza mundial, 2010 será o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social.

União das Misericórdias defende apoio discreto a famílias "envergonhadas"

O presidente da União das Misericórdias (UdM), Manuel Lemos, defendeu hoje "a prática de um apoio discreto" às famílias com necessidades, já que muitas têm vergonha de expor a situação de pobreza em que se encontram.

"Os provedores dão-me conta de muitas situações, em particular de famílias residentes em meios urbanos e suburbanos. Todos têm histórias para contar", disse Manuel Lemos à Lusa, a propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se assinala sábado.

Em declarações à Lusa, o presidente da UdM considerou que "a pobreza envergonhada é um problema crescente em Portugal e a crise veio dar amplitude a este fenómeno".

"Infelizmente, a recuperação económica não terá repercussões imediatas nestas situações, daí a necessidade de se encontrarem formas discretas de apoiar estas famílias", sublinhou.

Manuel Lemos apontou o exemplo de Itália, também confrontada com idêntico fenómeno, onde o apoio alimentar, por exemplo, é distribuído por instituições sociais "em carros não identificados e em sacos plásticos de supermercado".

Em seu entender, também "os funcionários que fazem este serviço devem ser muito bem escolhidos para garantir a discrição necessária".

"São situações que devem ser abordadas com delicadeza e cautela. Temos casos em que os pedidos chegam por e-mail, tentando evitar dar a cara. A maioria está relacionada com o desemprego de um ou dos dois membros do casal e muitos nem sequer têm subsídio de desemprego", explicou.

O adiamento ou redução do pagamento de prestações, nomeadamente de creches e infantários, e também o apoio alimentar são os pedidos mais frequentes.

"O perfil dos utilizadores das nossas cantinas tem vindo a mudar. Ao contrário do que era habitual - as pessoas chegarem, conversarem e deixarem-se ficar - agora temos muitas pessoas que chegam, comem rapidamente, se possível viradas para a parede, e saem", sustentou Manuel Lemos.

O dirigente da União das Misericórdias contou ainda casos de pessoas que, quando questionadas directamente sobre as suas necessidades, não as admitem e mais tarde, por "uma outra porta, acabam por pedir ajuda".

"São normalmente pessoas que pertenciam à classe média, que por circunstâncias da vida foram apanhadas pela crise. Sem trabalho e meios de subsistência vêem-se obrigadas a recorrer a instituições e a subsídios sociais", frisou.

Jornal Público, 16 de Outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog Action Day


Hoje é o dia "Blog Action Day", evento anual que une bloggers de todo o mundo que postam mensagens sobre o mesmo assunto num mesmo dia nos seus próprios blogs, com o objetivo de provocar uma discussão em torno de uma questão de importância global. Este ano a temática são as alterações climáticas.


Já todos sabemos as causas e consequências das alterações climáticas, mas ainda muito pouco foi efectivamente feito para que as consequências não sejam mais desastrosas do que já estão a ser. Todos nós temos assistidos a tornados e cheias sucessivas que têm levado a mortes e a perdas incalculáveis a diversos níveis. Mas estão longe... Nunca pensamos que essas catástrofes irão cá chegar efectivamente. I've got news... O bater de asas de uma borboleta provoca um tornado no outro lado do mundo. Temos de pensar no mundo que queremos deixar aos nossos filhos. É muito bonito haver políticas natalistas, mas se as gerações vindouras não tiverem um planeta que lhes proporcionem qualidade de vida não vale a pena então perpetuarmos a espécie. Porque hão-de os nossos filhos e netos pagar pelos erros que estão a ser cometidos por nós? Vamos cuidar do planeta que temos para que quem vem a seguir não sofra injustamente. Que podemos fazer então?


-Alterar os nossos comportamentos de forma a reduzirmos a nossa pegada ecológica.

Não é preciso regredirmos nem fazer grandes alterações na nossa vida. Basta aplicar o conceito de eficiência. Trabalhar com custos mínimos.

Exemplo prático: Tenho de percorrer 10km para ir para o emprego. Se comprar o passe do metro e/ou autocarro/etc. vou gastar menos dinheiro ao fim do mês, vou demorar menos tempo a chegar ao emprego porque não apanho filas, o que reduz o stress consequente das mesmas. Tem a vantagem de podermos ler enquanto andamos de transportes. As emissões de Co2 diminuem consideravelmente, o que melhora a qualidade do ar, diminui doenças associadas à poluição do ar e os custos decorrentes do tratamento das doenças.


-Ser interventivo.

Os nossos governantes e responsáveis por este país em geral são muito pouco visionários (estou a ser particularmente simpática). Isto deve-se essencialmente a pensarem no bem-estar de um pequeno grupo de pessoas da sua esfera. No entanto, o povo tem o poder. Temos de reivindicar melhores transportes públicos, vias cicláveis, mais árvores, jardins, etc.Não podemos esperar que essas mentes que nos governam consigam conceber estas ideias porque são ideias que de facto exigiriam muito dos seus pequenos cérebros. Por isso como cidadãos que pagamos os nossos impostos,temos o dever de exigir melhores condições a nível ambiental e outras, claro. Não podemos continuar com a mentalidade que nos caracteriza "Vão sem mim que eu vou lá ter..." Exige-se, actualmente, face à grave problemática ambiental uma mudança de posicionamento. Temos de ser activos, não é o vizinho do lado sozinho que vai resolver o problema, somos TODOS. E deixo aqui dois provérbios antigos:

"Se todos varrêssemos o nosso quintal, o mundo inteiro estaria limpo."

"Não herdámos o mundo dos nossos avós, pedimo-lo emprestado aos nossos netos."