sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O orgulho de não ser um desses portugueses

por Vasco Horta, 11ºII (actualmente no 12ºII), no Jornal Moderno

Portugal é, sem dúvida, um país de velhas tradições. Em Portugal não se classificam, nem se julgam tradições. Mesmo que seja a mais absurda, a justificação para se manter é sempre: “ah, é a tradição”. Pois bem, este artigo é precisamente sobre tradições e costumes e outros hábitos degradantes e vis, que se cometem, preservam e canonizam em Portugal.

Comecemos pelo grande e viril espectáculo: A Tourada. Já dizia Afonso da Maia, na obra-prima de Eça, que o verdadeiro patriotismo era fazer uma tourada. O facto de o bom português (ou o mau) gostar de ir à tourada, ver o touro ser espicaçado dezenas de vezes por um indivíduo em cima dum cavalo, é preocupante. Antigamente, quando a tourada passava na televisão, as pessoas viam tudo a preto e branco, de modo que, não imaginavam que o touro jorrasse sangue. Mas quando a televisão passou a ser a cores: ah! O touro deita sangue, que horror! Bom, quando a televisão era a preto e branco, os touros também eram animais, também deitavam sangue… Ora, isto mostra que o povo adepto das touradas precisa de ver as coisas à sua frente para se escandalizar. Escandalizados deviam estar todos os portugueses com o que aqui se faz. Mas voltando ao assunto, o Zé-povinho gosta de “ir ver os toiros”, para se divertir e aplaudir a coragem e a bravura do toureiro (imensa bravura, o cavalo é que apanha com o touro, mas sim, é de uma valentia hercúlea). A primeira questão que se põe é: como é que alguém se diverte com o sofrimento do outro? Bom, talvez porque…é a tradição. De facto, as pessoas fecham os olhos ao que não lhes interessa. Todos sabem que o touro ao ser espetado sente uma coisa (aparentemente sem importância) a que se chama dor. Dor. Será que sabem o que é sentir uma vara de ferro, um daqueles espetos do churrasco, a entrar nas costas e a ficar lá, seguidamente de mais dois ou três. Será que sabem o que é ter de fugir, já em pânico, do próximo espeto, suportando os outros três atrás, enterrando-se no músculo contraído. É aborrecido não é? Ah, mas não interessa: é a tradição.

Depois da festa brava, porque não ir comer uns caracóis. Entra-se ali na tasca e é só pedir. São cinco euros o prato, é barato e sabe bem. – Esta é, porventura, a tradição com mais unidade em Portugal. De norte a sul, todos gostam de caracóis, de estar ali na esplanada a desfrutar do Sol, mas cuidado com as queimaduras. Com efeito, é de queimaduras que vou falar: o caracol teve o azar de respirar como nós, então chega, dentro de sacos, às cozinhas pelo país fora, de tal forma, que quando é colocado no tacho com água, ainda fria, está vivo. Porém, não se afoga, pois vem à superfície para respirar. Deste modo, para os matarem, os cozinheiros vão aquecendo a água progressivamente, até que…ferve. Entretanto o pobre caracol vai sendo cozido, enquanto os portugueses (e estrangeiros que também gostam) esperam famintos pelo petisco. Também pode optar pela lagosta suada (o nome diz tudo, um pouco cínico talvez). Enfim, estas são algumas das muitas tradições “louváveis”, que se praticam na Ocidental Praia Lusitana.

Este artigo, em tom de denúncia ou de desabafo talvez, não deve ser visto como uma ofensa às tradições portuguesas e a Portugal. Pelo contrário, são muitas as tradições portuguesas que devem ser mantidas e que tornam Portugal um país singular. No entanto, o caminho para tornar o nosso país um país melhor é, precisamente, acabar com certos costumes que de humanos nada têm. Cada um de nós deve reflectir se é eticamente correcto promover ou assistir impavidamente a tradições cruéis, como as que acabamos de ver, que tornam os homens não mais do que bestas sadias.

Não deixes que a tua pátria te envergonhe, vai a http://www.peta.org/, www.youtube.com/watch?v=DHNozm9w0VU e combate estas crueldades. Pelo teu país, pelos teus valores, pela tua condição de ser humano, LUTA.

Participa nas manifestações contra a tourada promovidas pela Associação Animal, vê no blog.

http://jornalmoderno.blogspot.com/

18 comentários:

  1. Este artigo foi publicado pelo Vasco Horta no Jornal Moderno, no ano lectivo de 2008/2009. Aconselho todos a lerem até ao fim!

    Aproveitem também para ver o novo vídeo que coloquei aqui no blogue: "Earthlings"-"Terráqueos"

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  2. Sara, acho este projecto fantástico. Parabéns a todos!

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  3. Muitos parabéns à Sara pelo magnífico blogue e ao Vasco pelo fantástico (e corajoso) artigo. É muito bom ver que há jovens que associam tourada a crueldade e não a masculinidade.:) Hei de escrever mais aqui, quando tiver mais tempo, mas, para já, ficam uns merecidos parabéns a ambos.
    Isabel Cabral

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  4. Muito bem, agora vem o mau da fita estragar tudo...
    Eu gostando de caracois nao sou particularmente adepto de tourada, mas gostava de deixar aqui uma palavrinha acerca desta imansa defesa aos direitos dos animais, e blablabla que se tem expandido cada vez mais pelo mundo...
    Eu gostava que todas as pessoas que defendem os animais, deixassem de comer carnes,porque os animais sao seres vivos,e depois tambem de comer legumes, porque tambem sao vidas, apesar de nao terem locumoçao...
    Percebam uma coisa, por amor de deus, animais sao diferentes d'homens...
    Matas um ser humano igual a acusaçao de homicidio, matas um animal, ou caça ilegal, ou entao acusaçao de danos materias contra o dono do animal domestico em questao...
    Para mais, a tourada existe com touros, e nao com outros animais, por algumas razoes, entre as quais esta o facto da sensiblidade deste ser bastante diferente da de um humano, portanto nao me façam a comparaçao da dor que eu tenho com um espeto no cachaço com a dor que o animal tem...Alem disso qual e a parte de e um ANIMAL que nao percebem?
    Nascem pa comer, estrumar a terra, morrer e servir de alimento a outros...Porque e que nao ha-de divertir umas quantas pessoas plo meio?eu nao gosto particularmente destes eventos, mas reconheço o seu valor...Em relaçao a coragem do cavaleiro, 2 coisas, uma, vasco, nao sei se ja ouviste falar em pegas? tambem fazem parte das touradas, e aquela parte em que um homem se mete bem em frente ao touro e leva bem com ele na barriga(coitado do homem,levar com mais de 350kg em movimento, isso sim e capaz de ser "desagradavel",ja que agr ja estamos a falar dum ser humano...), alem disso se o cavalo levar uma marrada forte o suficiente, o cavaleiro vai ao chao,acredita que ainda e "desagradavel"...
    Em relaçao aos caracois nem me vou pronunciar, mas sugiro que vas estudar o sist nervoso deles...
    Aos animais nao foi dada a razao...A nos foi...A eles nao lhes foi sequer dada a compreensao da dor, so a teem como instinto de sobrevivencia (como nos temos)...Portanto...

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  5. Ja agr tambem gostava de dizer pa libertarem os animais domesticos, e uma tortura bem maior a que lhes dao, um passaro, supostamente feito pa conquistar os ceus, preso todo o tempo numa gaiola...Mas espara, e um ANIMAL, nao faz mal, ele nao pensa, se foi capturado passado um ano ja nem se lembra o que e ar livre...Percebam isso por amor de deus...
    De resto gostava de dar a minha palavra de apoio, o blog ta giro...

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  6. NÃO às touradas, SIM à cultura!

    Porque hoje em dia divulga-se a tortura e não a cultura.

    Pelo bem de todos os seres sencientes, incluindo o de quem, por ignorância, os faz sofrer é importante que se faça alguma coisa.

    A Vida na Terra manifesta-se de várias formas. Cada forma de vida tenta manter-se mesmo que seja à custa de outras formas de vida. As espécies podem ser concorrentes ou relacionar-se como caçador-presa. Todas as formas de vida juntas fazem parte do ecossistema global, que encontra naturalmente um equilíbrio dinâmico. Por esta razão, a vida na Terra não é um paraíso pacífico, mas uma luta permanente que causa sofrimento aos envolvidos, mesmo até à morte.

    O ser humano faz parte do sistema ecológico na terra, mas – devido ao seu desenvolvimento mental e à cultura que resulta deste – é capaz de prosseguir os seus próprios interesses à custa de outras formas de vida de uma maneira mais intensa e em maior escala do que qualquer outra criatura. Contudo, esse mesmo desenvolvimento mental também dá ao Homo Sapiens a liberdade de não infligir sofrimento e danos desnecessários a outros organismos e mesmo a membros da sua própria espécie, no presente e no futuro. O respeito pela integridade física e mental de todas as espécies de vida na terra é a base de um relacionamento mais pacífico entre os homens e destes com os animais e com a natureza em geral.
    O respeito pela vida ainda não está suficientemente desenvolvido nos seres.

    Isto levou e ainda leva a uma enorme brutalidade e negligência do comportamento humano.
    a morte desnecessária de um animal, e qualquer decisão relacionada com isso, como um "crime contra a vida".


    (este excerto de texto terá um post aqui no blog mais tarde e mais desenvolvido)

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  7. Hoje em dia, pode dizer-se com uma certa fiabilidade que os países são tanto mais desenvolvidos quanto maior a atenção que prestam a diversas áreas da cultura, seja da educação, seja da formação, seja dos direitos humanos, seja dos direitos dos animais.
    Para o Boss, existe uma Declaração dos Direitos Humanos assinada em 1948, há, portanto, mais de 60 anos. Seria bom relembrar-nos que nós também somos animais, e o que nos diferencia dos outros é a nossa capacidade enquanto seres racionais... Ora, será legítimo que nos respeitemos a nós próprios e também aos nossos maiores amigos - sim, os animais são mesmo os nossos melhores amigos...
    Já no que respeita aos caracóis, há, de facto, explicações científicas que nos mostram que não é tão linear o seu funcionamento do sistema nervoso. No entanto, no que se refere à tourada, o Vasco diz e muito bem neste sublime artigo que não pretende acabar com a tradição portuguesa. Devemos, sim, repensar a forma como a levamos a cabo, decidir se é ou não moral o que em pleno século XXI ainda se faz aos animais, que são literalmente lançados na praça para divertimento do homem... E depois? Dirás que o fim deles é aquele. Mas que triste fim...
    Outra questão que muitas vezes é levantada é a transmissão em horários desadequados na televisão de um espectáculo como a tourada, impróprio para crianças dada a brutalidade da corrida (não é ao acaso que as transmissões são classificadas de 10AP). Até há quem proponha o fim da transmissão das touradas... Ou, pelo menos, a sua emissão a horas mais avançadas.
    O artigo do Vasco é diferente, rompe com uma forma de pensar tipicamente portuguesa. Infelizmente se muitos dos homens não se respeitam entre si, quanto mais aos animais...

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  8. Antes de mais queria agradecer à Sara por postar o artigo no blog. Este artigo é, diga-se, uma "sátira dos costumes" e pelo seu tom coloquial não me pareceu pertinente abordar a questão de um ponto de vista mais argumentativo. De facto, face à essência do espectáculo da tourada, poucos argumentos são válidos para o defender. O facto de ser tradição não suporta a legitimidade do evento, pois não sendo a tradição um absoluto inquestionável, esta não se deve confundir com tortura.

    Porém, impõem-se duas questões:
    1)o fim das touradas significaria a extinção (quase total) dos touros.
    2)o fim das touradas seria uma sentença de morte para todas as actividades económicas e geradoras de emprego a estas associadas.

    Resposta à 1) perguntemos o seguinte: será legítimo, ético ou aceitável permitir a continuidade de uma espécie, cujos individuos existem para serem torturados na arena e sofrerem dores inimagináveis? Parece-me que seres civilizados e com um quadro de valores não se devem compatibilizar com a vil exploração do touro. Criar um animal para lhe espremer, até ao último pedaço de carne, até à última gota de sangue, o lucro desta actividade decadente é infame.

    Resposta à 2) Proteger actividades económicas ultrapassadas (seja pelo mercado, seja pelo seu valor moral inaceitável) não permite o progresso. Veja-se, que com a escalada dos computadores pessoais no mercado, os produtores de máquinas de escrever tiveram de se adpatar e modernizar o seu ramo. Ora, com a tourada dá-se o mesmo, o mundo tauromáquico tem de ser modernizar. Porque não fazer parques naturais com fins económicos, como, por exemplo, o Badoca Park? Há tantas possibilidades rentáveis e respeitadoras da vida e integridade animal..

    É tempo de desmontar a estrutura débil da tourada e colaborar com os seus promotores na transição para outras actividades de riqueza cultural e, com certeza, com futuro económico, nomeadamente na área do turismo.


    Deixem-me felicitar os colegas pelos comentários interessantes, coerentes, bem escritos e pertinentes.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Para o Boss,
    a resposta científica à questão dos caracóis foi dada por um colega num comentário ao artigo no blog do Jornal Moderno em http://jornalmoderno.blogspot.com/
    Quanto ao comer carne, pessoalmente estou em processo de me tornar vegetariano, posso dizer que já deixei a carne. Se quiseres saber porquê a resposta estará num artigo a ser publicado dia 16 de Novembro na nova edição do Jornal Moderno.
    O resto parece-me que foi realmente bem respondido pela Sara e pelo Pedro.

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  11. O vosso blog é concorrido com as opiniões mais diversas e isso é uma prova da sua dinâmica. Parabéns.
    Agora algumas questões que levanto sobre o que se tem vindo a afirmar:
    - "os animais são diferentes dos homens". Serão? Por acaso a ciência (criada e estudada pelo homem) não distingue o Reino Animal, o Reino Vegetal e o Reino Mineral. Todos com características próprias que os distingue. Se o homem é diferente do animal, em que reino se enquadra? Num reino supras sumo? Ao nível de um pseudo-divino?
    Sem mais detalhes, humanos e animais são do mesmo reino. Homens e animais pertencem até à mesma classe: Animais.
    Aspectos abstractos como Sensibilidade, Dor, Alegria, Tristeza, Rancor, etc., serão diferentes? Duvido. Racional/Irracional? Existirão parâmetros definidos para a diferença? Quando cada vez mais, e graças à Ciência se prova que os animais comunicam, têm as suas leis próprias de vivencia em comunidade, provam até ter espírito de entreajuda, neste ultimo caso, onde colocamos a sensibilidade e a dor? Na noção de sobrevivência? A melhor espécie que provou até agora lutar para a sobrevivência é sem duvida o homem. Pena é que a sua pseudo-inteligencia o leve a actual de forma irracional, cujas contrapartidas estamos agora a sofrer, o planeta inteiro e em todos os aspectos está a tornar-se inabitável....
    Assim será até ofensivo chamar de "animal" ao ser humano, mesmo quando o queremos insultar alguém. Melhor chamar "calhau".
    É realmente curioso ter pena do cavaleiro quando cai, o touro não, não tem sensibilidade, e em que lugar colocamos o cavalo? Fia na parte intermédia? pois se tb não tem sensibilidade e apenas foi para a arena levado pelo cavaleiro?
    E coitados dos bandarilheiros que se põe à frente do touro, porque não podem fazer mais nada. Provas de coragem que não são mais do que provas de cobardia humana.
    E quanto a terminar este tipo de actividades pré-históricas, tal como qualquer empresa que se tem que adaptar às mudanças inevitáveis da evolução da sociedade e economia, a mudança já deveria ter ocorrido à mais tempo. Primeiro uma mudança de mentalidades, depois de atitudes e de princípios, ditos humanos. Por exemplo, já são"apenas" animais, passavam a dedicar-se às pessoas: criação de empresas de ajuda aos desfavorecidos, aos idosos, às crianças (que até estes são maltratados).
    Não vejo que esta actividade e as subjacentes ficassem com graves problemas económicos se direccionassem e modernizassem as suas actividades, para outras mais recreativas e educacionais para a sociedade no geral e não só para os ditos amantes da arte (desculpem, mas da arte da cobardia), pois tourada tem tudo menos educacional.
    Curioso é igualmente a noção de diferença que os humanos têm razão e os animais não.
    Por este mesmo motivo Portugal foi um dos países que mais utilizou a escravatura para colocar nativos africanos a trabalhar em situações piores do que animais, apenas porque se dizia que estava provado que os nativos africanos também não tinham a dita "razão" acima apontada. Dada a sua constituição física, só serviam para trabalhar arduamente.
    E quem deu a "razão" aos homens? Uma entidade suprema?, Deus?, chip?, ou algum "livro de instruções"?
    E qual a definição de razão?
    Mostremos que somos humanos e que é esse factor que nos diferencia dos outros animais. Tal como a própria palavra indica: humanos - humanidade.
    Pois tem-se provado que tal não acontece, os humanos são piores do que os animais. Muitos nem se poderão classificar de animais, mas monstros: maltratam, matam animais e depois cinicamente fazem festas e dão beijos a crianças e ajudam velhinhos. Que cinismo humano!
    Esta é a grande diferença entre os animais e os humanos.
    Quem conhece bem os animais (sejam ele quais forem), estes não são cínicos.
    A diferença está aqui. Não na razão, mas no cinismo, na mentira e na hipocrisia.
    3 características, essas sim, bem humanas.

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  12. Muito bem... Bora Lá!!!!!!!

    Parabens!!! Continuem assim...

    AH! E o que penso acerca do assunto está aqui:
    http://mia-amigos-e-companhia.blogspot.com/2006/05/ricos-portugueses-ou-portu_114807463672176679.html

    Continuem!!!

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  13. O tema dos direitos dos animais não pode durar apenas um mês neste blog, proponho aos colaboradores que continuam a postar acerca do tema ao longo do ano.
    Convido-vos também, aos alunos do colégio moderno, a escreverem os vossos textos para o jornal. Ainda têm uma semana ou mais para o fazer. Além disso o tema da edição é "mudar o mundo" e já temos dois textos acerca dos animais, com mais alguns podiamos dedicar a edição ao assunto. Mais informações em jornalmoderno.blogspot.com.

    A qualidade dos comentários é de facto excelente. Parabéns a todos!

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  14. Circula na net uma petição para a proibição da transmição de touradas em canais públicos de televisão. Podem assinar aqui:
    http://www.petitiononline.com/touradas/petition.html

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  15. Absolutamente de acordo com a Sara e o Pedro... ( em relação às touradas) a questão não é defender uns animais e achar bem matar outros... o que importa é começar por algum lado e isto é um facto inegável... é um sofrimento atroz e desnecessário e ainda por cima para divertir e entreter o público... é monstruoso assim como muitos actos denunciados aqui (animais no circo). Acrescentaria também a caçada à raposa pelos ingleses e já proibida.
    O que interes é começar por algum lado na defesa dos animais e não estar a pensar que assim não vale a pena porque ainda se come frango, alface ... já agora também pisamos seres vivos quando caminhamos. Para mim o animal merece tanto respeito como o ser humano e se calhar ainda mais pois a raça humana,de uma maneira geral é uma verdadeira desilusão ... em todos os sentidos. Salvaguarda-se obviamente todos aqueles que defendem, protegem e lutam activamente pelo respeito ao ser vivo, seja ele qual for.
    Regina

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  16. Força meninas! VOCÊS PODEM MUDAR O MUNDO! são jovens e têm consciência do que está errado e já começaram a lutar.
    No nosso país, o tema "ANIMAIS" é muito importante, pois há ainda tudo por fazer e começa logo pela mudança de mentalidades. As vossas já são diferentes e direccionadas no sentido da justiça e do amor.
    Boa sorte para vosso blog e escrevam muito por aqui!
    Cristina

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  17. Eu sei que todas as opiniões devem ser respeitadas... mas eu não consigo, pronto, admito, pois há quem diga barbaridades, fruto de uma completa ignorância ( para não dizer outra coisa) insensibilidade e falta de humanidade... por isso não sei muito bem o que lhe sobra mas fico revoltada e mal disposta com comentários como os do senhor Boss... precisava de ser reeducado, isso sim

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