sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Lançamento do Jornal Moderno
De resto, aproveito para desejar a todos os colegas e visitantes do blog votos de umas Boas Férias e de um Excelente Natal e um Feliz Ano Novo :D!
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Direitos dos Animais - Visita à União Zoófila
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Ajude-nos a mudar o mundo!
No mundo de hoje, em que 1 600 milhões de pessoas vivem com um nível de vida mínimo, enquanto que 5 500 milhões vivem abaixo dos padrões normais de vida, é essencial que possamos pensar para além do mundo em que vivemos e da realidade á qual estamos habituados. Pois, a grande maioria, vive sem nada e um bocadinho, por mais pequeno que seja, da nossa ajuda faz toda a diferença.
Numa sociedade de consumo onde os bens abundam e todos temos exageradamente, dar um pouco do que temos ou um pouco do nosso tempo aos outros vai fazer a diferença. Um sem-abrigo que vive nas ruas e que pede para sobreviver precisa com certeza mais de um casaco quente ou de uma manta ou até de um pão para comer, do que nós precisamos de um carro novo ou de uma televisão de último modelo.
Pense nos outros, há uma realidade paralela á nossa com pessoas que precisam urgentemente da nossa ajuda. Ajude, pois é capaz de mudar a vida de uma pessoa, ajudando assim a mudar mais um bocadinho do mundo!
Marta Afonso João António Francisco
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
SABIA QUE..
Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem tecto;»
Cerca de 1 bilião das pessoas sao analfabetos;»
Cerca de 1,1 bilião de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual menor que 275 dólares; »
Cerca de 1,5 bilião de pessoas vive sem água potável; »
Cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome;»
Existem cerca de 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo); »
12,9 milhões de crianças que morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida.»
No Brasil, os 10% mais ricos detêm cerca de 51% da renda nacional
Actualmente, a ajuda de todos torna-se imprescindivel para melhorar a vida em sociedade. Só com o contributo de todos é possivel atingir-se determinados objectivos. Vamos aproveitar o espirito natalicio para ajudar aqueles que mais precisam de nós! Carlota e Marta M.
30% dos sem-abrigo têm entre 25 e 34 anos
Um em cada três sem-abrigo de Lisboa tem entre 25 e 34 anos. A grande maioria é do sexo masculino (76%), de nacionalidade portuguesa (64%) e não consome drogas (só 20% são toxicodependentes). Os dados constam de um estudo sobre a população de rua da capital - realizado pela câmara municipal em 2004 - e deixam perceber que existem pelo menos 930 sem-abrigo nas ruas de Lisboa.
O número real de pessoas sem tecto no País não é conhecido. O Instituto da Segurança Social está já, no entanto, a fazer o primeiro levantamento a nível nacional. Os resultados deste estudo deverão ser conhecidos no primeiro trimeste de 2006. O trabalho de caracterização dos sem-abrigo em Portugal está neste momento a ser feito através de "entrevistas aprofundadas a alguns sem-abrigo e de inquéritos por questionário", segundo nota do Instituto da Segurança Social.
Já o estudo da Câmara Municipal de Lisboa teve como campo de análise 53 freguesias da cidade. A que apresentou um maior número de indivíduos a dormir na rua foi a freguesia de Santo Condestável (15%), seguida de Santa Engrácia. Campolide e Castelo são as zonas da cidade com menos sem-abrigo.
Do total dos indivíduos contactados pelas equipas de rua da câmara - responsáveis pela recolha da informação -, a maioria tem idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos. De acordo com o documento, em ambas as categorias - nacionalidade portuguesa e estrangeira - o intervalo predominante é o dos 25-34 anos.
Do total dos sem-abrigo imigrantes em Lisboa, a grande maioria é proveniente da Ucrânia. Roménia, Angola e Cabo Verde vêm logo abaixo na lista de países de origem dos sem-abrigo nas ruas de Lisboa, que albergam ainda alemães, brasileiros, guineenses, moldavos e russos - ainda que em menor número.
problemáticas. A maioria dos sem-abrigo da capital não são toxicodependentes. No entanto, o consumo de droga é a problemática que mais se associa a esta situação. O alcoolismo vem logo depois, seguido da imigração ilegal.
A definição de uma estratégia de apoio a esta população é um dos objectivos do levantamento dos dados do País. O recenseamento, o levantamento das instituições que prestam apoio nesta área e respectivas metodologias de intervenção e o apuramento das trajectórias de vida destes indivíduos fazem parte do projecto do Instituto de Segurança Social para caracterização dos sem-abrigo em Portugal.
"Compreender a situação desta população ao nível da identificação das causas, no sentido de se adaptarem políticas, dando-se destaque à trajectória profissional e habitacional dos sem-abrigo, e suas representações e expectativas face ao emprego e ao habitat." Este é, segundo o Instituto da Segurança Social, o principal objectivo do estudo que quer divulgar o número de pessoas a viver nas ruas já no início do ano.
Segundo um artigo publicado pelo Diario de Noticias. Nestas freguesias deveriamos promover um maior apoio distribuindo alimentos e mantas! Ajudem-nos! Carlota e Marta
Como ajudar os sem abrigo
Obviamente que o ajudar ou naão, tem haver com o querer de cada pessoa, mas nos tempos que correm a ajuda aos mais necessitados deveria ser visto como um dever, pois um bocadinho do nosso tempo pode mudar uma vida inteira o outro!
No ãmbito da ajuda aos sem-abrigo há várias instituições ajudantes:
-C.A.S.A. -Centro de apoio ao sem abrigo: A Associação tem por objectivo levar a cabo acções de solidariedade social, em particular dar apoio, alimentação e alojamento a favor de Sem-abrigo, crianças, adolescentes e idosos socialmente desfavorecidos, vítimas de violência ou maus-tratos, independentemente da sua nacionalidade, credo religioso, política ou etnia. http://www.casa-apoioaosemabrigo.org/index2.html
-Infonature- organização de apoio aos sem abrigo que realiza projectos de apoio regulares e essencialmente emocional e prático de ajuda efectiva e duradoura aos sem-abrigo, entre outras pessoas carenciadas. http://infonature.org/site-pt/
-Legião da Boa Vontade- acções de voluntariado, mais especificamente aos sem-abrigo: Integrar as equipas de atendimento aos Sem-abrigo da Ronda da Caridade. http://www.lbv.pt/pt/voluntariado.htm
Basta ajudar com o que pode pois toda a ajuda é bem-vinda e há quem precise muito mais que nós. Para que um dia consigamos viver num mundo onde não haja estes problemas e as desigualdades sejam muito mais reduzidas! Dê um bocadinbho de si!
Marta Afonso João Francisco António
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Sem-Abrigo

Relembro uma vez mais que poderão não só participar neste blog como também no fórum da turma do 12III em http://mundasti.freeforums.org/ ;)!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Comunidade Vida e Paz ajuda diariamente 900 sem-abrigos.
Fonte: Hill & Knowlton Portugal
sábado, 5 de dezembro de 2009
Há quase 3000 sem-abrigo em Portugal continental
Financiado pelo Programa Operacional de Assistência Técnica (PO/AT), este estudo integrou duas fases. A primeira, realizada em 2004, procurou uma definição conceptual da temática sem-abrigo. A segunda, feita já no final do ano passado, tentou obter uma análise abrangente da situação dos sem-tecto residentes em Portugal.
Em 2004, foram identificadas 273 pessoas esporadicamente a dormir na rua ou num albergue "devido a pressão intensa no universo familiar", 296 esporadicamente sem abrigo "devido a problemas de foro psiquiátrico ou dependência", 489 com alojamento (casa ou pensão) mas incapazes de o manter sem ajuda dos serviços sociais, 1044 a pernoitar em espaço aberto, 170 em centros de acolhimento, 330 em casas abandonadas ou barracas e 115 em arrumos, carros abandonados, varandas cedidas...
Conforme explicou o presidente do ISS, Edmundo Martinho, na segunda fase, houve um "afunilamento" para a forma mais severa: a população que vive sem-tecto e sem apoio institucional. Uma noite, o ano passado, cerca de 700 técnicos e voluntários (da Segurança Social e de diversas instituições de solidariedade) andaram pelas ruas dos diversos concelhos do território continental a inquirir todos os indivíduos que encontraram a dormir ao relento ou em espaços públicos.
Três quartos são portugueses
Naquela noite, 524 pessoas responderam ao inquérito por questionário - 57 inquéritos foram anulados por corresponderem a pessoas que dormiam em casas abandonadas, centros de abrigo, roulottes ou em sua casa ou parte da casa. A ruptura familiar (conflitos, separações, divórcios e falecimentos) encabeça a lista de problemáticas associadas à situação de sem-tecto (25 por cento), logo seguida pelos problemas de saúde (23 por cento) relacionados com a toxicodependência, o alcoolismo, a doença física ou mental. O desemprego representa 22 por cento e a habitação sem condições e a dívida da casa outros 17.
Edmundo Martinho foi surpreendido pela territorialização das problemáticas - a maior parte dos sem-abrigo do Porto têm menos de 39 anos e são toxicodependentes, já em Lisboa predominam os indivíduos com mais de 50 anos e com consumos problemáticos de álcool. O presidente do ISS também não esperava tamanha expressividade da nacionalidade portuguesa (75 por cento).
Estes recenseamentos levantam sempre "algumas dificuldades", até porque muitos sem-abrigo não possuem documentos, nota Edmundo Martinho. Pode haver contagem dupla. O estudo "deve ser aprofundado" para haver uma "noção exacta" da realidade e melhor direccionar as intervenções. Para já, sublinha: "Temos de ser capazes de encontrar soluções no domínio da saúde, obviamente com a participação activa da Segurança Social." E considera que novo Plano Nacional de Acção Para a Inclusão "deve ter medidas" nesta área.
Só 11 por cento trabalham
Existem tipologias. Há sem-tecto "crónicos", que "vivem muitos anos na rua em situação de exclusão social (debilidade física e mental)", e novos, que se encontram "há pouco tempo na rua na sequência de múltiplas perdas (profissionais e familiares)". Seis por cento nunca trabalharam (jovens com menos de 30 anos), 11 por cento trabalham (imigrantes) e 82 por cento já foram activos (operários, artífices, serviços, trabalho não qualificado) mas estão desempregados.
Os inquiridos evidenciaram uma trajectória profissional "de grande instabilidade e precariedade de vínculos contratuais". Apenas um terço tinha uma situação mais estável que perdeu devido a dependências (droga/álcool) ou a rupturas familiares. A maior parte (85 por cento) não teve direito a subsídio de desemprego. Apesar da inactividade, três quartos não estavam inscritos no centro de emprego.
Como sobrevivem? Sobretudo, através de actividades pontuais (58 por cento). Uma pequena parte aufere de rendimentos do trabalho (seis por cento), de pensões (oito por cento), de prestações sociais (sete por cento) ou outras (oito por cento). Doze por cento alegaram não ter qualquer tipo de rendimento. "Vivem em situação de isolamento social devido a quebra de laços familiares e sociais" (70 por cento vivem sozinhos e 14 por cento com outras pessoas em igual situação).
Fonte: Jornal Público
Concentração de gases com efeito de estufa aproxima-se do pior cenário
A concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera está a atingir os níveis do cenário mais pessimista elaborado pelos cientistas, avisou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a três semanas do início da cimeira de Copenhaga para negociar o sucessor do Tratado de Quioto.
A concentração de dióxido de carbono (CO2) em 2008 era de 385,2 partes por milhão (ppm), com um aumento de 2 ppm em relação ao ano anterior, continuando uma tendência de aumento exponencial", diz um comunicado de imprensa da OMM.
“As notícias não são nada boas: a concentração de gases com efeito de estufa continua a aumentar, e a um ritmo até um pouco mais rápido”, disse o secretário-geral desta agência das Nações Unidas, Michel Jarraud, citado pela AFP.
A concentração de dióxido de carbono (CO2), que é o principal gás com efeito de estufa e com relação directa com a actividade humana, aumentou 38 por cento desde 1750, quando se iniciou a Revolução Industrial. Contribui em 63,5 por cento para o aumento do efeito de estufa na atmosfera mas, segundo as medições da OMM, nos últimos cinco anos essa contribuição passou para 86 por cento.
“É preciso agir o mais rapidamente possível”, disse Jarraud. “Estamos a aproximar-nos do cenário mais pessimista dos traçados pelo Painel Intergovernamental para as Alterações Governamentais”, o grupo de peritos que trabalha sob a alçada das Nações Unidas para recolher e analisar tudo o que os cientistas conseguem saber sobre o aquecimento global, para fazer documentos de síntese, para apresentar aos políticos mundiais.
O metano, cuja concentração na atmosfera permaneceu estável de 1999 a 2006, “aumentou claramente em 2007 e 2008”, embora não estejam claramente determinadas as causas desse aumento. Mas é certo que 60 por cento das emissões deste poderoso gás com efeito de estufa são de origem humana (por exemplo, devido à criação de gado ruminante, ou à exploração de combustíveis fósseis).
Por outro lado, enquanto os gases que danificam a camada de ozono (os chamados CFC, sigla de clorofluorcarbonetos) vão diminuindo lentamente na atmosfera, depois do seu uso ter sido banido pelo Tratado de Montreal, vai aumentando a concentração dos gases que os substituíram – e que fazem aumentar o efeito de estufa. Estes contribuíram em 8,9 por cento para o fazer crescer, entre 2003 e 2008.
Fonte: Jornal Público, 23 de Novembro de 2009
Sobre o Jornal Moderno
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Jantar dos sem-abrigo
O jantar dos sem-abrigo ocorre todos os anos em Dezembro na cidade de Lisboa. Este evento tem tido sucesso tal como o Banco Alimentar e gostaria de apelar à vossa ajuda para os sem-abrigo terem um Natal mais feliz. Através da Comunidade Vida e Paz podem ajudar, dando donativos ou até mesmo voluntariando-se.
Deixo-vos então um excerto do site desta comunidade e faço um apelo para que o visitem e contribuam : "No ano passado, cerca de 34% dos voluntários eram pessoas que já tinham estado na FNSA noutros anos, e mais de metade foi com amigos. Duma forma geral, ficaram satisfeitos com a sua experiência no evento e mais de 83% manifestou intenção de voltar. Estes dados foram recolhidos através dum inquérito de satisfação que analisou ainda algumas atitudes face ao voluntariado, permitindo concluir que o evento acaba por ser uma das formas pelas quais estes cidadãos impactam o mundo à sua volta, e uma maneira de conhecer outras pessoas interessantes que também consideram o voluntariado parte essencial da cidadania.
Este ano, o evento decorre nos dias 18 a 20 de Dezembro de 2009, na Cantina 1 da Universidade de Lisboa, e a organização - feita por voluntários e com o apoio da Direcção - espera contar com cerca de 2800 convidados e 1000 voluntários no staff. Serão confeccionadas (com o apoio do Exército Português) e servidas cerca de 4500 refeições quentes e 5000 ceias, pelo que as principais necessidades são ao nível dos alimentos. Na próxima visita ao supermercado, lembre-se deste momento especial que queremos proporcionar a quem tem tão pouco - partilhe a sua despensa connosco!
Pode entregar os seus donativos ou enviá-los (pela Embalagem Solidária dos CTT) para a nossa Sede:
Comunidade Vida e PazRua Domingos Bomtempo, 71700-142 Lisboa"
Site da Comunidade Vida e Paz: http://comvidaepaz.blogspot.com/
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Tema do mês de Dezembro, os sem-abrigo
Entramos no mês de Dezembro, o mês dedicado aos sem-abrigo. E como tal achámos por bem começar por explicar o que é um sem-abrigo. Um sem-abrigo é uma pessoa que não possui morada fixa sendo a sua residência os locais públicos de uma cidade. É vulgar associar a figura de um sem-abrigo a um mendigo, o que nem sempre é verdade pois nem todos os mendigos são sem-abrigos.
Os sem-abrigos são um problema social que representa uma parte significativa da população de vários países, a percentagem de sem-abrigos é um indicador de desgaste ou de más condições económicas.
Existem actualmente 3000 sem-abrigos em Portugal continental, e estudos feitos pela AMI forneceram-nos dados como: 32% da população sem-abrigo dorme na rua, 22% em albergues e 8% em barracas e que o recurso económicos mais usual é a mendicidade(27%) seguindo-se dos subsidios do estado(22%).
Problemas como a ruptura familiar, a toxicodependência, o alcoolismo estão na base da mendicidade portuguesa.
Tal como toda a turma, pois foi um dos temas votados, nós valorizamos bastante este tema uma vez que é uma pobreza á qual contactamos todos os dias e pensamos que muitas vezes os sem-abrigos são injustamente julgados, e por isso vamos tentar esclarecer todas as questões associadas aos sem-abrigo. Será uma opcção? Todos os sem-abrigo são toxicodependentes?
Se tiverem opinião formada sobre este assunto por favor partilhem e defendam a vossa opinião!!!!
Afonso, Antonio, Francisco, João e Marta